APRESENTAÇÃO

Parentes,

É com satisfação que anunciamos o IV Encontro Nacional de Estudantes Indígenas (ENEI), que acontecerá em Santarém, Pará, na região Norte do Brasil, no período de 15 a 19 de outubro de 2016, na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Em 2016, o tema central será “Diversidade Pluriétnica nas Universidades: Problematizando o Racismo”.

O IV ENEI busca dar continuidade às discussões e reflexões desenvolvidas nas edições anteriores, sobretudo no que tange a práticas educativas em contexto intercultural, enfatizando diálogos de saberes, atuação profissional e educação superior. O Encontro começou em 2013, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em São Paulo, e depois prosseguiu com as reuniões anuais. O II ENEI foi realizado por quatro universidades (UCDB, UFMS, UEMS e UFGD) no Mato Grosso do Sul e a terceira edição aconteceu na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

O Encontro pretende reunir estudantes indígenas e não indígenas, de graduação e pós-graduação, além de pesquisadores e profissionais indígenas e não indígenas, das mais diversas áreas do conhecimento, que perpassam para as temáticas das questões indígenas.

O tema desta edição expressa a necessidade de uma ação nacional em defesa da igualdade, respeitando as diversidades, além do incentivo e valorização da participação indígena na construção e desenvolvimento de um “diálogo de saberes”. É necessário e urgente garantirmos o engajamento dos profissionais da academia na criação de ações afirmativas e investimentos em programas, projetos e linhas de pesquisas que envolvam a questão indígena.

Será uma rica oportunidade para discutirmos e socializarmos experiências e pesquisas no ensino superior indígena, de forma a contribuirmos para a formação de profissionais que melhor atendam às demandas de suas comunidades. Com isso, esperamos: a) possibilitar a apresentação de pesquisas e estudos sobre problemáticas que envolvam povos indígenas no Brasil contemporâneo, dando ênfase às temáticas de Educação, Sustentabilidade e Territorialidade, Direito e Movimento Indígena, Saúde e Tecnologias; b) Permitir que os acadêmicos e pesquisadores indígenas do Brasil possam trocar experiências sobre suas trajetórias, bem como, os desafios que percebem quando adentram nas Instituições de Ensino Superior; c) fortalecer, enquanto acadêmicos, o movimento indígena nacional.