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Ultima atualização em 16 de Abril de 2020 às 12:03

Alunos do BI em Ciência e Tecnologia das Águas produzem material informativo acerca da gestão de resíduos sólidos em situação de Pandemia COVID-19

Alunos do Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia das Águas produzem material informativo acerca da gestão de resíduos sólidos em situação de Pandemia COVID-19

16 de Abril de 2020 às 12:03

O novo Coronavírus (COVID-19) é um agente biológico enquadrado como classe de risco 3 (alto risco individual e moderado para a comunidade), inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão por via respiratória e que causam patologias, potencialmente letais, para as quais existem medidas de tratamento ou de prevenção. Além disso, o COVI-19 é persistente nas superfícies materiais, dentre elas o  plástico (5 dias); papel (4-5 dias); vidro (4 dias); madeira (4 dias); alumínio (2-8 horas); aço (48 horas); luvas cirúrgicas (8 horas).

Diante do cenário de alerta e cuidados que devem ser tomados para evitar a propagação do novo Coronavírus, serviços essenciais precisam ser mantidos para oferecer qualidade de vida e segurança às pessoas.

Segundo a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) o serviço de coleta regular de resíduos sólidos é essencial neste momento e precisa ser intensificado e melhorado, observado sempre a persistência do Coronavírus nas superfícies materiais. Neste sentido, a ABES, lançou um guia com recomendações para a gestão de resíduos em situação de pandemia por Coronavírus (COVID-19), com o objetivo de recomendar ações visando garantir a proteção da saúde pública, dos trabalhadores e prevenir a disseminação da doença decorrente dos resíduos sólidos nos diversos ambientes. As recomendações podem ser acessadas através do link <http://abes-dn.org.br/?p=33224>.

Neste contexto, a Universidade Federal do Oeste do Pará, possui importância e expressivo potencial na disseminação das informações para a comunidade em geral de forma acessível. No âmbito da disciplina Gestão de Resíduos, e por meio do projeto de ensino “Novas abordagens metodológicas para práticas de ensino em gestão e tratamento de resíduos sólidos”, que busca incentivar diferentes habilidades práticas na formação dos acadêmicos, os alunos do Bacharelado em Ciência e Tecnologia das Águas (2018), produziram materiais informativos acerca da gestão de resíduos sólidos tendo como base as recomendações da ABES.

As atividades foram desenvolvidas durante as duas semanas que a UFOPA permaneceu com aulas remotas. Os alunos escolheram um público alvo podendo ser vizinhos, diretores de hospitais, gestores públicos municipais, entre outros, para comunicar como deve ser a gestão de resíduos por aquele público alvo na situação atual de COVID-19. Os materiais produzidos como resultado foram cartilhas, folders, vídeos e um podcast direcionando a informação aos públicos específicos de maneira clara, prática, linguagem acessível e principalmente muita criatividade. Alguns dos materiais produzidos podem ser vistos em: # Folder - 1 # Folder - 2 # Cartilha # Podcast. Os informativos trazem questões importantes de como devemos manejar nosso lixo no âmbito domiciliar, assim como as medidas que devem ser adotadas para resíduos recicláveis nesse período.

A todo o momento novas informações são disponibilizadas por se tratar de um assunto novo e com pesquisas ainda em andamento, disse a Prof.ª Amanda Ferreira (coordenadora do projeto e professora de Gestão de Resíduos), por exemplo, recentemente diretora da ABES Paraná, Karen Juliana do Amaral, explicou como fazer o descarte de máscaras corretamente de mascarás descartáveis em situação domiciliar, sendo necessário o descarte em um primeiro saco plástico e amarrado, inserido em um novo saco plástico e amarrado novamente, posteriormente, descartado no lixo do banheiro.

O importante na adoção dessas medidas é cumprimos a nossa responsabilidade  na gestão de resíduos sólidos, protegendo assim os trabalhadores da coleta de lixo, bem como as pessoas que podem vir a ter contato com o todo material, minimizando danos à saúde da população e ao meio ambiente.

 

Reportagem por Lucianne Farias, bolsista do projeto de ensino e discente do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental – ICTA.