Ultima atualização em 11 de Dezembro de 2020 às 21:38
Jair Boro Munduruku, aluno do curso de Arqueologia da Ufopa, é o vencedor da oitava edição do Prêmio Luiz de Castro de Faria (edição 2020), realizado anualmente pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O reconhecimento ocorreu por meio do Colegiado de Arqueologia, que avaliou a relevância da pesquisa acadêmica de qualidade e sua relevância na temática do Patrimônio Arqueológico Brasileiro. É a primeira vez na história do prêmio que um pesquisador indígena é vencedor.
O prêmio foi concedido pela categoria de monografia de graduação em Arqueologia. O trabalho de Jair Boro Munduruku, intitulado Caminhos para o passado: Oca’õ Agõkabuk e Cultura Material Munduruku, aborda a Arqueologia a partir de conceitos da cultura Munduruku, o que constitui grande inovação.
A orientadora do trabalho foi Bruna Rocha, tendo como coorientador Vinícius Honorato, segundo os quais "o prêmio nos enche de orgulho e esperança na Arqueologia e na universidade pública brasileira". Para a coordenadora do bacharelado em Arqueologia da Ufopa, Myrian Sá Leitão Barboza, “a boa classificação de todos os trabalhos que foram enviados demonstra a excelência de preparação de nossos (as) egressos (as)”.
Ela destacou os discentes do curso de Arqueologia da Ufopa que enviaram seus trabalhos e receberam notas excelentes, concorrendo com diversas outras monografias de Arqueologia de todo o Brasil, a exemplo de Clara Ariete Mendonça Costa, Cooni Wai Wai, Maurício Rabelo Criado, Naiane Silva Branches e Vitória dos Santos Campos.
Este não foi o primeiro prêmio recebido por uma monografia de Arqueologia defendida na Ufopa. Em 2018, o prêmio foi concedido ao aluno Márcio Amaral Lima.
Comunicação/Ufopa
11/12/2020