Ultima atualização em 20 de Agosto de 2019 às 16:53
Dos 40 alunos inscritos no curso de Especialização em Saúde da Família e Comunidade, ofertado por meio de parceria entre a Ufopa e o Incra/Pronera, 37 defenderam trabalhos de conclusão de curso (TCC). Nesta terça-feira, 13 de agosto, foi a vez da enfermeira Francenilda Pereira da Silva, 40, a última a concluir o curso, com o trabalho de título “Plano Operativo da Comunidade Urucurana, Juruti: relato de experiência”. Entre os professores avaliadores estava o reitor da Ufopa, Hugo Alex Diniz.
Francenilda da Silva atua na comunidade de Tabatinga (Juruti) como coordenadora da Estratégia de Saúde da Família. Ela enfatiza os benefícios pessoais e profissionais trazidos pelo curso. “Trouxe-me mais conhecimento para lidar com os povos ribeirinhos, mais conhecimento para implantar pequenos projetos na Unidade de Saúde em que atuo. O curso fez a diferença no ano de 2018. A partir de maio – eu ingressei em abril – eu já pude levar atividades que serviram de subsídios para implantar o serviço de fisioterapia na unidade de saúde de Tabatinga, que hoje é contemplada esse serviço diário. Essa defesa é um marco na minha vida profissional e pessoal”.
Na Ufopa, o curso ficou a cargo do Instituto de Saúde Coletiva (Isco) e foi coordenado por seu diretor, Prof. Dr. Wilson Sabino. Ele salientou as importantes parcerias para o baixo índice de desistências. “O sucesso do curso veio principalmente das parcerias que foram constituídas logo no início; ainda não tínhamos nem PPC e já estávamos fazendo as articulações junto com os movimentos socais, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém, o Conselho Municipal de Saúde, e principalmente o Ministério Público da Promotoria da Educação e Saúde. Esses últmos atuaram como fiscalizadores, não só na questão dos gastos dos recursos, mas também auxiliando na resolução das dificuldades encontradas”.
Sabino destacou ainda o apoio da Gestão Superior da Ufopa para a condução dos processos que envolveram este curso de especialização. Ele evidenciou o papel da Universidade naquilo que classificou de: “o que ela [Ufopa] mais sabe fazer, que é conduzir o ensino e a produção do conhecimento e ainda levar esse conhecimento para junto da comunidade. Internamente [a ufopa] nos auxiliou nas dificuldades oriundas de levar um projeto desta natureza, em parceria com o Incra”.
Comunicação/Ufopa
14/8/2019
