Ultima atualização em 31 de Dezembro de 2020 às 16:12
Acervo é um dos principais do interior da Amazônia
Criado em 2010, o Laboratório de Arqueologia Curt Nimuendajú da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) permite aproximar não apenas os futuros arqueólogos, mas também a sociedade local, da história da região amazônica. Apesar de recente, é uma das principais reservas técnicas do interior da Amazônia, guardando um significativo acervo da região do Tapajós. Em um artigo publicado este mês na Revista da Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), pesquisadores relatam a história, as peculiaridades e os desafios de gestão do Laboratório.
Localizado na Unidade Tapajós, o Laboratório está instalado em cima de um sítio arqueológico, o sítio Porto. Segundo os autores, essa é uma das características que favorece o ensino e a pesquisa, constituindo-o como um “laboratório ao ar livre” e permitindo um convívio mais intenso dos alunos com o trabalho arqueológico.
No acervo, há vestígios arqueológicos como cerâmicas, líticos, vidrarias e louças de mais de 115 sítios arqueológicos, provenientes de sete microrregiões amazônicas ao longo do rio Tapajós, Planalto Santareno, Floresta Nacional do Tapajós, Belterra e outras. Além disso, guarda coleções de referência – que auxiliam na identificação de vestígios ósseos e botânicos – e coleções experimentais, com iniciativas, ainda recentes nos estudos arqueológicos, de produção de réplicas de exemplares antigos para realização de testes de uso e desgaste.
No artigo, também se demonstra a preocupação dos docentes em incentivar o acesso ao espaço e às pesquisas produzidas como forma de contribuir para a compreensão da história e para a identidade regional. Um exemplo são os kits pedagógicos, produzidos pelo projeto “Arqueologia nas Escolas: Histórias da Amazônia”, como suporte didático para que as pessoas conheçam o trabalho arqueológico e sua importância para a região.
Acesse o artigo na íntegra AQUI.
Comunicação/Ufopa
31/12/2020