Desculpe, o seu navegador não suporta JavaScript!

Universidade Federal do Oeste do Pará

Ultima atualização em 27 de Agosto de 2021 às 09:36

Ufopa recebe e identifica espécies de peixes ornamentais apreendidas em Santarém


Os peixes, capturados em Vitória do Xingu, foram encaminhados ao Lampoa da Ufopa para que sejam mantidos em ambiente favorável à sobrevivência, até possível retorno ao habitat natural.

O Laboratório Múltiplo para Produção de Organismos Aquáticos (Lampoa) da Ufopa recebeu na segunda-feira, 23 de agosto, peixes ornamentais capturados no município de Vitória do Xingu. Eles foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Estadual em um transporte na região de Santarém e levados à Secretária Municipal de Meio Ambiente (Semma), que os destinou à Ufopa.

A Secretaria, inicialmente, acreditava tratar-se de 400 exemplares; entretanto, triagem feita por Luciano Jensen e Michelle Fugimura, professores da Ufopa e pesquisadores do Lampoa, constatou que são 530 peixes.

 

/media/file/site/ufopa/imagens/2021/3fe2afae74ca6286cc75bc36c7459b39.jpg
Peixes eram transportados em sacos plásticos para serem destinados ao comércio ilegal.

 

A identificação das diferentes espécies foi realizada por dois docentes especialistas na área de taxonomia de peixes, Prof. Frank Raynner Vasconcelos Ribeiro e Prof. André Luís Colares Canto, ambos pesquisadores da Coleção Ictiológica do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA) da Ufopa).

Os professores identificaram nove diferentes espécies apreendidas. São elas: Panaque cf. armbrusteri, Ancistomus feldbergae, Hypancistrus sp. 1, Hypancystrus sp. 2, Panaqolus tankei, Pseudancistrus asurini, Scobinancistrus aureatus, Scobinancistrus sp. e Batrochoglanis villosus.

 

/media/file/site/ufopa/imagens/2021/cfeeb1ce84bd7ba6fdb9f413b044d8e7.jpg
Pesquisadores da Ufopa identificaram nove espécies diferentes de peixes.

 

O trabalho de identificação taxonômica é importante para se conhecer quais espécies estão sofrendo mais ação do impacto de captura ilegal pelo tráfico de animais na região.

O destino dos peixes ainda está sendo definido pela Semma, que está verificando a possibilidade de transporte e soltura em ambiente natural de origem destes animais. Enquanto isso, os peixes estão sendo mantidos em condições adequadas de qualidade de água e alimentação no laboratório da Ufopa.

 

/media/file/site/ufopa/imagens/2021/62e990c4b2414c7aed00b75b186d21c9.jpg
Espécie Panaque cf. armbrusteri.
/media/file/site/ufopa/imagens/2021/7f338483a0a6524854189a8454a14cef.jpg
Scobinancistrus aureatus.

 

“Muitos dos peixes que são transportados desta forma ilegal acabam apresentando condições de emagrecimento grave e não sobrevivem. Desta forma, este período de manutenção e alimentação dos peixes em laboratório é importante para garantia da sua sobrevivência e bem-estar”, reforça Michelle Fugimura, pesquisadora e professora da Ufopa.

 

/media/file/site/ufopa/imagens/2021/b957b3a58feeaf34ca2c9866efe08924.jpg
Hypancystrus sp.1.
/media/file/site/ufopa/imagens/2021/63955895a40bc36c51931ee50c0eb430.jpg
Hypancystrus sp. 2.

 

Fotos: Luciano Jensen e Michelle Fugimura

Comunicação/Ufopa

26/08/2021

Notícia em destaque