Ultima atualização em 2 de Junho de 2020 às 13:09
Portal G1Pará. 26 de abril de 2012.
2 de Junho de 2020 às 13:09
Três das quatro universidades públicas utilizam cotas no Pará
Decisão do Supremo Tribunal Federal é favorável a reserva de vagas.
Estudantes negros, índios, deficientes e da rede pública têm cotas no Pará.
Do G1 PA
Das quatro universidades da rede pública de ensino superior do Pará, três utilizam reservas de vagas. Ao todo há quatro tipos de cotas universitárias no estado: para negros, índios, deficientes e ainda para alunos de escolas públicas. Decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (26) foi favorável a manutenção de cotas raciais no Brasil.
saiba mais
A Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) anualmente faz um processo seletivo específico, paralelo ao vestibular tradicional, para preenchimento de 50 vagas por candidatos de origem indígena.
Na Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), há reserva de vagas em todos os cursos de graduação mantidos na instituição. Destas vagas, 25% são reservadas à estudantes da rede de ensino público que optam por concorrer como cotistas, 20% aos que se declaram pretos ou pardos e 5% ao que se declaram indíos.
Já na Universidade Federal do Pará (UFPA) 50% das vagas ofertadas anualmente são reservadas para alunos que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas. Destas, 40% são destinadas à alunos que se autodeclaram negros ou pardos. Há ainda duas vagas em cada curso da instituição para candidatos indígenas e uma para pessoas com deficiência.
No próximo mês a universidade reavalia o sistema de cotas e pode aumentar para duas as vagas para deficientes e criar duas vagas em cada curso de graduação ofertado especificamente para estudantes quilombolas.
“Desde 2008, quando a UFPA iniciou sua política de cotas, ingressaram na Instituição 14.110 alunos cotistas. Deste total, 166 colaram grau em 2011 e apenas 781 se evadiram. Esse número demonstra que nossas ações afirmativas têm sido eficientes no sentido de oportunizar ensino público e de qualidade para todos”, acredita Mauro Magalhães, assessor especial da Pró-reitoria de Ensino de Graduação da instituição.