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04/07/2013- O ESTADO DO TAPAJÓS - Ufopa citada
8 de Junho de 2020 às 13:38
Meteorologista diverge sobre efeito do CO2 ao planeta
Molion: crítico do aquecimento global.
O meteorologista Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), afirma que o gás carbônico (CO2) não tem capacidade de controlar o clima do planeta terra. O especialista esteve em Santarém, numa palestra na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e suas pesquisas contradizem demais pesquisadores que garantem o aquecimento global.
Para assegurar sua defesa, Molion explica que o CO2 "é o gás da vida". E acrescenta: "Ele é responsável pela fertilização das plantas, precisamos da fotossíntese para maior produtividade", justifica.
Ele revelou através de pesquisas, que num prazo de 16 anos, a temperatura do planeta se manteve estável, e nesse mesmo período a produção de gás carbônico, aumentou em 8%.
Outra informação foi no período de 1877 e 1879 quando houve uma grande seca na região Nordeste, matando 500 mil pessoas. "Naquela época o que o homem emitia de gás carbônico? Essa seca e quantidade de mortes foram registradas no livro de Euclides da Cunha, ' Os sertões'", justifica o especialista.
"No prazo de um ano, o homem emite 3% de gás carbônico, sendo que a grande parte dessa emissão, é responsável pelos fluxos naturais, como oceanos, solos e biota", defende Molion ao citar também as grandes erupções vulcânicas.
Nos últimos anos, em todo o mudo, os especialistas em clima e meteorologia afirmam através de pesquisas e comparativos de que o planeta terra está em aquecimento e com as queimadas, principalmente nas florestas, como a Amazônia, a produção de gás carbônico tem aumentado e ocasionado esse aquecimento.
"As mudanças climáticas são naturais, o homem não tem a capacidade de aumentar o clima global, ele interfere no clima local, a interferência que se dá é no meio ambiente, com a erosão, quando se deixa o solo desprotegido", afirma o professor.
No entanto, professor Molion discorda desses modelos meteorológicos e afirma que isso é criado para gerar politicas públicas, e sua defesa se justifica na forma como são feitos os modelos em relação à Física. "É feito por pessoas que acham como o processo físico funciona", critica. Ainda sobre os modelos, o professor afirma que não são levados em consideração os processos naturais. "O aquecimento global é uma farsa, não passa de interesses comerciais, para aumentar a carga tributária", acusa.
"O que sentimos hoje é o aquecimento local, é tão pequeno que não se propaga pelo planeta", explicou Molion. Sua tese sobre a sensação das cidades mais quentes é o aumento populacional e expansão urbana, com o asfaltamento, prédios e demais estruturas, ele explicou que isso diferencia cerca de 5º C a 6ºC de temperatura para uma floresta.
De acordo com Molion as pesquisas mostram que a terra passa por um ciclo, 30 anos mais quente, 30 anos mais fria e vice-versa. E que para os próximos 20 anos, a terra deve esfriar e não aquecer.
Sua orientação é que as prefeituras repensem a ocupação do espaço urbano, criando planejamento para expansão territorial, isso evitaria o aquecimento local, além de evitar catástrofes como deslizamento de terra.
Sobre as florestas, ele não defendeu a derrubada, pelo contrário, afirmou que é preciso a conservação do meio ambiente para sobrevivência da humanidade.