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Santarém 352 anos: Convênios marcam início do PCT do Tapajós

04/07/2013- O ESTADO DO TAPAJÓS - Ufopa citada

8 de Junho de 2020 às 13:49


Santarém 352 anos: Convênios marcam início do PCT do Tapajós


Seixas Lourenço e Simão Jatene assinaram convênios de cooperação.
A assinatura de dois convênios entre Governo do Estado, Prefeitura Municipal de Santarém e UFOPA, deu o pontapé inicial na manhã desta sexta-feira, 21, à construção do Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós, que de acordo com o reitor professor doutor José Seixas Lourenço, é um projeto estruturante, dos mais importantes da instituição, porque permitirá que todo o conhecimento que é gerado na universidade seja transformado em produtos.
"As pesquisas não ficarão mais confinadas, serão transformadas em produtos. Por exemplo, em fitoterápicos, que é um dos laboratórios que está sendo apoiado num desses convênios. Já começamos a capacitar desde o ano passado 50 produtores rurais no plantio de algumas plantas medicinais que vão redundar no final desse processo, em produtos, como cápsulas que vão entrar no SUS de Santarém e Oeste do Pará. Então, a importância tanto do Parque e especificamente do laboratório de fitoterápicos, é o conhecimento transformado em benefícios para a comunidade, afinal é a sociedade que sustenta essa instituição, a universidade", ressaltou Seixas Lourenço.
No ato de assinatura dos convênios, também foi entregue pela secretaria municipal de Meio Ambiente (Semma) a licença prévia do PCT-Tapajós. "Sem essa licença, nós não poderíamos iniciar as obras. Como os recursos já estão liberados precisa que essa licença saísse e ela foi liberada com rapidez, graças ao empenho da prefeitura e da secretaria municipal de Meio Ambiente. Até fiquei surpreso que a licença pudesse ser entregue já neste ato. É um fato auspicioso para nós também. Afora isso, a prefeitura se comprometeu com a pavimentação e a iluminação no entorno, inclusive a incorporação da Rua Santana que vai nos possibilitar ampliar ainda mais esse espaço de interação do Parque com a comunidade", destacou o reitor Seixas Lourenço.
O prefeito Alexandre Von falou da importância da assinatura dos convênios para o fortalecimento da universidade, da pesquisa e da ciência na região. "A assinatura desses convênios significa dar sentido ao Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós, que dentre outros, já nasce com o laboratório de fitoterápicos. O primeiro do interior do Pará. Penso eu, do interior da Amazônia. A partir dele, nós vamos fortalecer a produção de plantas medicinais em Santarém e região, e a prefeitura vai estar envolvida de cabeça nisso. Essas plantas vão ser beneficiadas e se transformarão em medicamentos fitoterápicos em benefício da nossa região", comentou.
O governador Simão Jatene, que veio a Santarém para reunir com os prefeitos da região e assinar os convênios de cooperação com a UFOPA, declarou que ao implantar um Parque de Ciência e Tecnologia, talvez a universidade não empolgue multidões, mas certamente, está plantando uma semente para construção de uma sociedade melhor, mais justa, mais fraterna e mais feliz. "Ao assinar esses convênios, temos certeza de que estamos fazendo uma escolha correta, não só pelo condão de transformar o presente, mas pelo condão de transformar o presente construindo um futuro melhor. A implantação de do parque de ciência e tecnologia e do laboratório de fitoterápicos representam avanços importantes não apenas para a nossa geração, mas para as gerações que nos sucederão", finalizou.
Em seu discurso, Simão Jatene disse ainda que o Pará, a Amazônia e o Brasil têm dois grandes adversários: a pobreza e a desigualdade. "Especificamente em relação ao Pará, se quisermos virar a página de ficar falando em região rica de povo pobre, teremos necessariamente que realizar a revolução pelo conhecimento, sem a qual nós não seremos capazes jamais de fazer com que a
Amazônia que tem sido muito fértil na produção de riquezas, que transita de almoxarifado para santuário, de inferno verde para celeiro do mundo, se torne grande prestadora de serviços ambientais. Além disso, a Amazônia tem que ser base material de vida digna para as pessoas que aqui nasceram ou que para cá vieram. Só com a revolução do conhecimento conseguiremos essa mudança", finalizou.

 

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