Ultima atualização em 25 de Julho de 2020 às 23:38
21/07/2014 - G1 Santarém-PA -Ufopa sendo citada
22 de Junho de 2020 às 15:29
‘Lagoa Azul’ descoberta em Santarém, PA, terá água analisada pela Ufopa
Após intensa movimentação no local, Semma solicitou verificação da água.
Lugar foi descoberto no bairro Amparo e divulgado nas redes sociais.
Do G1 Santarém
Uma lugar denominado de 'Lagoa Azul', descoberto nos últimos dias, no bairro Amparo, em Santarém, oeste do Pará, terá água analisada por pesqusiadores da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). A coleta do material será realizada nesta segunda-feira (21). O procedimento foi solicitado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) após a intensa movimentação no local depois das divulgações nas redes sociais.
A descoberta da lagoa atraiu muitos curiosos e visitantes por causa da tonalidade azul esverdeada da água. Em dias de calor, o lugar está sendo alternativa para quem busca se refrescar e, ao mesmo tempo, se divertir.
De acordo com a Semma, enquanto não for concluído o laudo que apontará se a água é adequada para banho, o órgão recomenda que o lugar não seja utilizado. “Não é uma área destinada para fins recreativos porque foi instalada uma atividade para retirada de minérios. Parece que é apenas um acúmulo de água devido o período chuvoso em que ainda estamos. Assim que diminuir o índice de chuvas, essa água deve baixar”, alertou a gestora ambiental da Semma, Sabrina Lima.
Segundo proprietário, terreno é utilizado para
retirada de argila (Foto: Reprodução/ TV Tapajós)
Uma adolescente, que afirma ter sido uma das primeiras a visitar o local, compartilhou a foto do lugar na internet. “A gente descobriu e achou bacana e então fomos espalhando pelas redes sociais, mas temos um pouco de medo de a água ser contaminada”, conta a estudante, Talita Reis.
O filho do proprietário do terreno, José Airton Sousa, explica que a entrada de pessoas não está autorizada no local deve ser obedecida a placa que informa ‘Área de risco. Não entre sem permissão’. Segundo ele, no local é realizada a extração de argila e nunca existiu fonte de água no terreno. “Não permitimos entrada porque é uma área restrita, a não ser as pessoas que venham com caçamba pegar material para fins de olaria”, esclarece.
As análises ocorrem até sexta-feira (25), no Laboratório de Biologia Ambiental da Ufopa. O resultado da análise deverá ser entregue à Semma na segunda-feira (28).
Proprietário diz que nunca existiu fonte de água no terreno (Foto: Reprodução/ TV Tapajós)