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Criado em 28 de Setembro de 2020 às 16:39

Procedimento da análise da água de Alter do Chão é esclarecido em Coletiva de imprensa

4/3/2015-Radio Rural-Neutra

28 de Setembro de 2020 às 16:39

Procedimento da análise da água de Alter do Chão é esclarecido em Coletiva de imprensa

Na manhã de ontem (03) o professor. Dr. Keid Nolan Silva Sousa, diretor do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas - ICTA, da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, e o promotor público estadual, Túlio Novaes, concederam entrevista coletiva à imprensa santarena.

Na entrevista, o diretor do ICTA relatou que do ponto de vista técnico, não há risco de contaminação e que para que haja um dado mais conclusivo é preciso análise por pelo menos um ano para confirmar se há contaminação em Alter do Chão.

Questionado sobre a possibilidade de contrair hepatite por meio da água contaminada, o diretor afirmou que a UFOPA não fez essa análise, e que o material coletado foi para medir a quantidade de coliformes fecais.

Keid Nolan destacou ainda a necessidade de fazer uma análise nas águas e áreas mais distantes em volta da vila Balneária para analisar se a contaminação é centralizada ou abrangente.

As coletas de água foram feitas em 14 pontos diferentes da vila de Alter do Chão.

Sobre a divulgação do resultado, o diretor disse que não era competência da UFOPA, e que a universidade apenas fez a análise.

Por sua vez, o promotor público Túlio Novaes destacou a atuação do Ministério Público Estadual na busca por resolver o problema.

Ele disse que o ministério se baseia em dados técnicos e que, sobre de Alter do Chão, desde janeiro os casos de contaminação vem se confirmando, inclusive nas análises feitas pela vigilância sanitária.

Túlio Novaes se mostrou preocupado com a situação em que vive Alter do Chão ao se referir sobre os casos de hepatite A registrados na unidade de saúde da vila. Ele afirmou que o risco não pode ser sustentado pela comunidade, mas, pelo poder público.

Outra situação mais grave relatada pelo promotor de justiça durante a coletiva foi o destino final dos dejetos coletados na vila.

Mesmo diante da realidade, Túlio Novaes garantiu que o Ministério Público não quer a interdição das praias de Alter.

O promotor anunciou também que, por se tratar do rio Tapajós, o Ministério Público Estadual, a partir de hoje (04), em conjunto com o Ministério Público Federal, vai ajuizar, na Justiça Federal ação para que medidas emergenciais possam ser desenvolvidas.

(Rádio Rural)

 

Link : http://www.radioruraldesantarem.com.br/ver_plantaodenoticias2014.asp?id=1156