Criado em 7 de Junho de 2020 às 20:01
20/11/2015-G1 Santarém e Região-Negativa
7 de Junho de 2020 às 20:01
A Polícia Civil acredita que o vigilante Carlos Viegas, de 29 anos, encontrado morto no campus Tapajós, da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), na manhã desta sexta-feira (20), em Santarém, pode ter sido vítima de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. A informação foi dada a TV Tapajós, pelo delegado da Divisão de Homicídios da PC, Germano do Vale.
O vigilante trabalha aqui portando arma de fogo, então a arma foi subtraída, ficou só o coldre, então num primeiro momento podemos dizer sim que pode ter sido um latrocínio"
delegado de Polícia Civil, Germano do Vale
De acordo com o delegado, o fato da arma da vítima não ter sido encontrada no local leva a polícia a trabalhar inicialmente com esta linha de investigação. "O vigilante trabalha aqui portando arma de fogo, então a arma foi subtraída, ficou só o coldre, então num primeiro momento podemos dizer sim que pode ter sido um latrocínio. Não sabemos dizer se foi com a própria arma que ele foi alvejado ou com outra", informou Do Vale.
Ainda segundo a polícia, na avaliação preliminar, foi constatado apenas um disparo na cabeça do vigilante. A motocicleta da vítima não foi levada do local. "Por parte da Polícia Civil foi feito um já um levantamento preliminar, e agora, junto com os investigadores, colher essas informações para que a gente possa dar essa resposta do que aconteceu no menor espaço de tempo possível”.
Vigilante Carlos Viegas, de 29 anos
(Foto: Arquivo Pessoal)
Entenda o caso
O corpo do vigilante foi encontrado na manhã desta sexta-feira (20), na área onde será construído o Parque de Ciência em Tecnologia da Ufopa. De acordo com o supervisor, Carlos foi encontrado por outro vigilante, que ao tentar entrar no local para troca de turno, não conseguiu contato com Carlos e por isso decidiu pular o muro e encontrou o colega morto. O Centro de Perícias Criminais fez a remoção do corpo e realizou os exames preliminares.
Nota Ufopa
Em nota, a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) lamentou a morte e manifestou solidariedade à família do vigilante. Carlos Viegas Viana era funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço de segurança à universidade.
A institutição repudiou o ato de violência e reafirmou que a Universidade, por meio da Coordenação de Segurança Patrimonial, está tomando as providências que lhe cabem e colaborando com as investigações. Lamentou ainda que a vida de um trabalhador seja ceifada em mais um ato de violência no trabalho.
Carlos foi encontrado com um tiro na cabeça (Foto: Reprodução/TV Tapajós)