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Ultima atualização em 7 de Junho de 2020 às 20:09

Previsão é de pouca chuva até janeiro em Santarém, diz meteorologista

26/11/2015-G1 Santarém e Região-Neutra

7 de Junho de 2020 às 20:09

Previsão é de pouca chuva até janeiro em Santarém, diz meteorologista

Chances de chuva são mínimas na região por conta do fenômeno El Niño.
Clima seco deve continuar na região; temperaturas vão variar entre 25º e 34º.

O clima seco e as altas temperatura devem continuar pelos próximos meses em Santarém, no oeste do Pará. Até janeiro de 2016, as chances de chuva são mínimas devido à forte atuação do fenômeno El Niño, segundo previsão divulgada nesta quinta-feira (26) pelo meteorologista da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), João Feitosa.

De acordo com Feitosa, não há possibilidade de chuva para a região nos próximos dias. “Não tem sinal [de chuvas]. Se tiver chuva, vai ser em quantidade pequena. As reuniões climáticas que acontecem todo mês, as chamadas previsões de consenso, elas indicam que até novembro, dezembro, inclusive janeiro vai ser abaixo da média", explica.

Ainda segundo Feitosa, a temperatura mínima para Santarém nesta semana tem ficado em 25ºC. A máxima prevista está chegando aos 34°C. Nesta quinta-feira, a umidade relativa do ar está em 52% e a sensação térmica é de 38º.

Fenômeno El Niño
O El Niño é um fenômeno que aquece as águas do Oceano Pacífico. Ele é capaz de alterar o clima em todo o planeta e provoca efeitos como muita chuva em determinadas regiões e muita seca em outras.

Terreno que pegou fogo fica localizado na Rua São Cristovão (Foto: Reprodução TV Tapajós)Bombeiros recebem vários chamados por dia para
conter incêndio (Foto: Reprodução TV Tapajós)

Ocorrências de incêndios
Segundo dados do 4º Grupamento de Corpo de Bombeiros (4º GBM), no mês de setembro foram 149 ocorrências. Em outubro, o grupamento contabilizou 137 ocorrências. Desde o começo do mês de novembro até o dia 11, já foram 45 chamados e o número de queimadas não para de subir.

Os Bombeiros recebem em média cinco chamados diários para conter focos de incêndio tanto na zona urbana, quanto na zona rural. Municípios vizinhos, como Mojuí dos campos e Belterra também são afetados por focos de incêndio. As altas  temperaturas e a vegetação seca fazem o fogo se espalhar rápido, causando destruição de espécies nativas e a morte de animais silvestres. A ação humana também é outro fator que contribui para a incidência do números de ocorrências na região.

As "nuvens de fumaça" têm deixado a população em estado de atenção, principalmente por conta dos problemas de saúde. Além de dificultar a respiração, a fumaça prejudica a visibilidade em algumas ruas da cidade. No aeroporto Maestro Wilson Fonseca, a situação vem prejudicando o pouso e decolagens. Para evitar problemas, os profissionais precisam redobrar a atenção e a equipe de meteorologia vistoria de forma contínua clima e condições de visibilidade.

Incêndios em Mojuí dos Campos
Nesta quarta-feira (25), uma equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada para conter focos de incêndio em uma comunidade no município de Mojuí dos Campos. Segundo sargento Albert Correa, local fica distante da área urbana do município aproximadamente 100 km, passando a comunidade Moju. Não foi possível afirmar as causas.

Incêndio na Flona do Tapajós
Na Floresta Nacional do Tapajós (Flona), em Belterra, oeste do Pará, 10 militares dos bombeiros e 15 brigadistas do local continuam na área para tentar conter os focos de incêndio. Ainda não há previsão de retorno. A expectativa dos bombeiros é que haja chuva para conter a queimada.

Link: http://www.ufopa.edu.br/comunicacao/comunica/jornalismo/ufopa-na-midia-2/2015/novembro/@@createObject/?type_name=informe