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Criado em 7 de Fevereiro de 2020 às 15:11

Participação da sociedade civil organizada é fundamental para futuro das cidades apontam especialistas

13/12/2018-O Estado Net-Positiva

7 de Fevereiro de 2020 às 15:11

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Participação da sociedade civil organizada é fundamental para futuro das cidades apontam especialistas
Weldon Luciano - 13/12/2018


Silvio Barros e Marcela Arruda -

Inspirado em um conjunto de iniciativas e ações desenvolvido em Maringá, no Paraná, e que vem sendo disseminado pelo país com aceitação e resultados práticos, o projeto o Futuro da Minha Cidade esteve em Santarém, quarta-feira, 12 de dezembro.  Na ocasião, a formação de um conselho representativo local, sensibilizando líderes sociais foi levantada, para que conduzir a aplicação destes métodos. Realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção do Pará (Sinduscon-PA), o evento teve apoio da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), (Crea-PA), Sistema FIEPA e Prefeitura Municipal. De acordo com os especialistas e palestrantes do evento, a participação da sociedade civil organizada é fundamental para a o futuro das cidades.

“Deixar de esperar que o prefeito resolver ou algo aconteça e sim emponderar-se, trazer o protagonismo deste processo para as próprias mãos. Queremos trazer reflexões sobre o tipo de urbanização que a gente tem vivido e ao mesmo tempo a necessidade de uma mudança de paradigma de entender tendências globais e os desafios do limite do planeta, além de ressaltar as propostas que já fazem parte da cidade e caminhos para o futuro”, diz Marcella Arruda, arquiteta urbanista palestrante do projeto desde 2012,

Um dos focos centrais foi a criação de uma cidade sustentável em prazo determinado sem depender exclusivamente de administrações municipais. De acordo com os organizadores, Santarém ganha preferência para aplicação desta agenda pelo potencial socioeconômico e por causa de sua condição como referência geográfica.

No conceito da iniciativa, a sociedade, mobilizada e organizada, é quem aponta, por meio de líderes e com a premissa de apartidarismo, as prioridades para formatar um caderno de propostas e planejamento de desenvolvimento sustentável efetivo ao governo municipal. Nesse aspecto, estão inseridos especialistas diversos, entre os quais de desenvolvimento urbano e sustentabilidade.

Em síntese, pretende-se mudar o conceito de que a construção e gestão de um município que atenda aos anseios da população e proporcione uma elevada qualidade de vida costuma está vinculado a ações políticas e administrativas municipais tendo pouca ou nenhuma participação efetivada da população.

Silvio Barros, engenheiro civil com especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental já viveu na pratica essa metodologia quando foi Prefeito de Maringá entre os anos de 2004 e 2012.  Ele defende que a sociedade civil organizada resolveu ser protagonista e não refém do futuro e que Maringá entendeu que desenhar o futuro era pensar em 20 anos. “Para que pudesse sair do papel este planejamento passou a ser desenvolvido pela sociedade civil organizada e não mais pelo prefeito que tem um mandato de apenas 4 anos. A sociedade civil se organizou para ser a dona deste planejamento e refletir o que a cidade gostaria de ser. O prefeito, como servidor público, a cada eleição assume o compromisso com o planejamento da cidade. A partir daí, o projeto está protegido contra a descontinuidade política”, conclui.  

 

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