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Criado em 3 de Fevereiro de 2020 às 13:52

Pesquisadores brasileiros descobrem nova espécie de cobra-de-duas-cabeças

Roma News Positiva

3 de Fevereiro de 2020 às 13:52

romanews.com.br

Pesquisadores brasileiros descobrem nova espécie de cobra-de-duas-cabeças

 

Pesquisadores brasileiros descobrem nova espécie de cobra-de-duas-cabeças - Crédito: Acervo da Pesquisa Crédito: Acervo da Pesquisa

Uma nova espécie de cobra-de-duas-cabeças foi descoberta por pesquisadores brasileiros em área de caatinga, no Norte da Bahia. Apesar do nome popular, esse animal não é uma serpente, nem possui duas cabeças. Os herpetólogos (especialistas que estudam anfíbios e répteis) chamam as cobras-de-duas-cabeças de anfisbena, nome de origem grega que quer dizer “que anda para os dois lados”.

Denominada de Amphisbaena kiriri, a nova espécie foi descrita, a partir de um trabalho conjunto, por três docentes de universidades públicas: Prof. Dr. Leonardo Ribeiro, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), que coordenou o estudo; Prof. Dr. Samuel Gomides, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Campus de Oriximiná; e o doutorando Prof. Me. Henrique Costa, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua descrição eleva para 23 o número de espécies de anfisbenas para a caatinga.

A Pesquisa uniu cientistas de três universidades públicas na identificação de uma nova espécie de anfisbena (nome genérico da Cobra-cega ou Cobra-de-duas-cabeças), encontrada no Norte da Bahia. A descrição da nova espécie contou com a participação de professor da Ufopa do Campus de Oriximiná.


“As anfisbenas são répteis que, com os lagartos e as serpentes, formam um grupo denominado Squamata e compartilham um ancestral em comum. Apesar de parentes próximos, as anfisbenas não são serpentes. Elas vivem enterradas no solo, por isso tem os olhos bem pequenos, quase vestigiais, e não enxergam muito bem”, explica o coordenador do estudo, Leonardo Ribeiro, da Univasf. “Pelo fato da cabeça ser bem parecida com a ponta da cauda, muitas pessoas ficam confusas e acham que esse animal possui duas cabeças, o que não é verdade”, esclarece. “As anfisbenas não são peçonhentas ou venenosas e não oferecem nenhum tipo de perigo".

A descoberta foi publicada, em maio deste ano, no periódico internacional Journal of Herpetology, publicação com fator de impacto 0.911, editado pela Society for the Study of Amphibians and Reptiles - SSAR (Sociedade para o Estudo de Anfíbios e Répteis), considerada a maior sociedade herpetológica internacional, com sede nos Estados Unidos. No artigo "A New Species of Amphisbaena from Northeastern Brazil (Squamata: Amphisbaenidae)", os pesquisadores descrevem a nova espécie de Amphisbaena da Caatinga. Com informações da Ascom Ufopa.

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