Créditos: Professor Gustavo Hallwassi, no vídeo produzido vídeo produzido pelo servidor da Ufopa no Campus de Oriximiná, Ediego Batista
Um estudo, que envolveu pesquisadores de cinco universidades brasileiras e uma norte-americana, comprovou que características ecológicas das comunidades de peixes são afetadas pela proximidade e pelo tamanho populacional de cidades amazônicas.
As universidades brasileiras que participaram do estudo são, em sua grande maioria, públicas, sendo duas do estado do Pará, Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e Universidade Federal do Pará (UFPA).
Pela Ufopa, participou da pesquisa o professor Gustavo Hallwass, do Campus de Oriximiná, que coordena o Laboratório de Ecologia Humana, Peixes, Pesca e Conservação. Ele trabalha há mais de 10 anos com a pesca na região amazônica.
Os autores da pesquisa demonstraram que, quanto mais distante das cidades, maiores e mais pesados são os peixes, indicando forte pressão pesqueira e diminuição dos estoques próximos aos centros urbanos.
Outro resultado importante, segundo Gustavo Hallwassi relacionou a acessibilidade como um fator que influencia na pressão pesqueira e na redução dos estoques.
No rio Tapajós foram pesquisados 11 lagos, localizados em comunidades da Floresta Nacional do Tapajós, Reserva Extrativista, Alter do Chão e Ponta de Pedras, além do lago do Juá, próximo ao aeroporto de Santarém. No rio Amazonas, foram quatro lagos: Água Preta, Costa do Aritapera, Ilha Grande e Mamauru. Na região do Baixo Amazonas paraense, a pesquisa envolveu os municípios de Santarém, Belterra, Óbidos e Monte Alegre.
Leia a matéria completa, de autoria da jornalista Rosa Rodrigues, no site da UFOPA, neste link.