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Criado em 28 de Janeiro de 2020 às 12:35

Calouros indígenas e quilombolas são recepcionados na Ufopa

G1 Santarém Região-Positiva

28 de Janeiro de 2020 às 12:35

g1.globo.com

Calouros indígenas e quilombolas são recepcionados na Ufopa

 

Evento destaca a importância dos processos seletivos especiais na construção de uma universidade pública plural e multiétnica na Amazônia.

 

Ritual de celebração entre indígenas e quilombolas — Foto: Divulgação/Ascom (Ufopa)

Ritual de celebração entre indígenas e quilombolas — Foto: Divulgação/Ascom (Ufopa)

Ritual de celebração entre indígenas e quilombolas — Foto: Divulgação/Ascom (Ufopa)

"Uma universidade que se diz da Amazônia não pode prescindir da presença dos povos da Amazônia. Então, vocês são bem-vindos aqui”, disse o reitor da Ufopa, Hugo Diniz, na recepção dos calouros indígenas e quilombolas, em evento realizado nesta sexta-feira (11), no auditório Pérola da Unidade Amazônia, campus de Santarém, no oeste do Pará.

Os novos calouros foram apresentados à comunidade acadêmica e participaram de debates sobre a Formação Básica Indígena e a importância dos movimentos sociais de luta na Universidade. O reitor da Ufopa destacou a importância dos processos seletivos especiais na construção de uma universidade pública plural e multiétnica na Amazônia.

No processo seletivo especial ofertado pela Ufopa este ano, 93 indígenas e 93 quilombolas ingressaram na Universidade. Nesse contexto, "a Ufopa assume a responsabilidade social de incluir os novos alunos, que vem se juntar aos seus 398 parentes indígenas e 332 quilombolas que já estudam na Universidade", afirmou a Pró-reitora de Gestão Estudantil, Eliane Duarte, durante a solenidade.

A Pró-reitora ressalta, ainda, que a inclusão desses povos na Universidade, demonstra o poder transformador que a Universidade desempenha na vida de cada um, de cada aluno aqui presente.

A Pró-reitora de Ensino de Graduação (Proen), Solange Ximenes, destacou a importância da permanência dessa política de ações afirmartivas e, destaca, que a entrada na Universidade, representa 500 anos de luta contra a exclusão dos povos indígenas e da população negra brasileira.

"A Universidade assume a inclusão na perspectiva da diversidade, dos direitos dos povos indígenas e quilombolas, numa luta histórica. Somos uma universidade plural. Nosso é de construção de autonomia, emancipação, do trabalho coletivo e da responsabilidade individual como estudantes, respeitando os valores culturais de cada etnia, de cada povo”, ressaltou a Pró-reitora de Gestão Estudantil, Eliane Duarte.