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Ultima atualização em 28 de Janeiro de 2020 às 11:34

Informações divergentes estão impedindo Abaré I de atender comunidades, diz CMS

4/5/2018-G1 Santarém e Região-Neutra

28 de Janeiro de 2020 às 11:34

g1.globo.com

Informações divergentes estão impedindo Abaré I de atender comunidades, diz CMS

 

Na manhã desta sexta-feira (4) MPE, prefeituras de Santarém e Belterra, Ufopa e o CMS se reuniram com a finalidade de chegar a um acordo para retomar as atividades do navio hospital.

 

MPE, Prefeituras de Santarém e Belterra, Ufopa e o CMS decidiram pela continuidade das atividades do Abaré I — Foto: Marilha Maia/G1

MPE, Prefeituras de Santarém e Belterra, Ufopa e o CMS decidiram pela continuidade das atividades do Abaré I — Foto: Marilha Maia/G1

MPE, Prefeituras de Santarém e Belterra, Ufopa e o CMS decidiram pela continuidade das atividades do Abaré I — Foto: Marilha Maia/G1

Após ser descredenciado e ficar sem recursos do Ministério da Saúde, o navio hospital Abaré I segue com as atividades paralisadas. O motivo, segundo o Conselho Municipal de Saúde (CMS), são informações divergentes que estão sendo repassadas pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e pelas Prefeitura de Santarém e Belterra.

Na manhã desta sexta-feira (4), o Ministério Público Estadual, as prefeituras de Santarém e Belterra, Ufopa e o CSM se reuniram com a finalidade de chegar a um acordo para retomar as atividades do navio hospital.

Segundo a vice reitora da Ufopa, Aldenize Xavier, a universidade não têm condições de fazer o mesmo atendimento às comunidades ribeirinhas que era feito pela gestão anterior do Abaré, uma vez que o recurso disponibilizado para isso não é suficiente. “Precisamos de todos os agentes envolvidos para que possamos atender a população a que o Abaré se destina”, disse.

A Ufopa tem um termo de acordo com MPE e MPF, no qual recebeu o Abaré como doação para ser usado nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Em contrapartida, tem a responsabilidade de guardar e fazer sua manutenção. A manutenção do Abaré custa cerca de R$ 22.400,00 por mês.

Segundo a presidente do Conselho de Saúde, Gracivane Moura, o Abaré I vai retomar suas atividades, porém, mais uma reunião deve ser realizada entre os envolvidos para darem encaminhamento a essa decisão.

A última viagem do Abaré I foi em setembro de 2016, desde então, centenas de famílias das comunidades tradicionais e ribeirinhas de Santarém, Belterra e Aveiro, estão sem o atendimento do navio hospital.

 

Link:https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/informacoes-divergentes-estao-impedindo-o-funcionamento-do-abare-i-diz-cms.ghtml