Ultima atualização em 29 de Janeiro de 2020 às 17:17
14/5/2018-Blog O Furo Positiva
29 de Janeiro de 2020 às 17:17
rogerioalmeidafuro.blogspot.com
Soja na Amazônia: curso de Gestão Pública da Ufopa debate 20 anos de soja em Santarém
Há cerca de 20 anos a construção ao arrepio da lei do porto da empresa estadunidense Cargil, no município de Santarém, às margens dos rios Tapajós e Amazonas, descortinou o ciclo da economia da soja no planalto do oeste paraense.
A construção do porto, ladeado por outras agendas na área de infraestrutura para incrementar o setor, como o asfaltamento da BR 163 –Cuiabá-Santarém – e a construção de outros complexos portuários no município de Itaituba, e mesmo em Santarém, reconfiguram as feições econômicas, políticas, culturais e sociais da região.
Belterra, Mojuí dos Campos, além de Santarém, passam por profundas modificações por conta do avanço da fronteira do agronegócio, que investe em tornar o Baixo Amazonas num grande corredor de exportação da commoditie de grãos.
Para refletir sobre este cenário, nos dias 21 e 22, ocorre na unidade Rondon, da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), o seminário NOVAS FRONTEIRAS DO AGRONEGÓCIO GLOBALIZADO DA SOJA NA AMAZÔNIA: O Planalto Santareno 20 anos depois (1997-2017), sob a iniciativa do Curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional. A coordenação é do professor Márcio Benassuly, doutor em Geografia pela Unb.
Além de pesquisadores do tema, o evento conta a participação de representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e doo coletivo de instituições do Tapajós Vivos, que preconizam um modelo de desenvolvimento para a partir da sociodiversidade local.
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