Ultima atualização em 7 de Agosto de 2019 às 10:45
12/4/2019- G1 Santarém- Positivo- UFOPA SENDO CITADA
19 de Julho de 2019 às 12:10
Um grupo de 33 lideranças comunitárias de oito municípios do oeste do Pará completaram o primeiro módulo do curso de Justiça Restaurativa. A primeira fase, que fornece elementos para mediação de conflitos, foi realizada no centro de formação Francisco Roque, na comunidade São Brás, em Santarém, nos dias 8 e 10 de abril.
O objetivo do primeiro módulo foi a formação de facilitadores de círculos não conflitivos. O segundo módulo está previsto para o mês de julho. De acordo com a promotora de Justiça Ione Nakamura, esse é um projeto que será conduzido pela promotoria Agrária.
“O curso se propõe a apresentar a metodologia da Justiça Restaurativa para as comunidades rurais, com objetivo de ser mais uma ferramenta para possibilitar o diálogo e o tratamento de conflitos”, explicou.
O curso foi realizado em parceria da Promotoria de Justiça Agrária de Santarém com a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Sindicato dos Trabalhadores Rurais, projeto Saúde e Alegria, Ford Foundation, Fase Programa Amazônia e outros apoiadores. Nirson Medeiros Neto e Andreza Filizzola, foram os instrutores de Justiça Restaurativa e o facilitador, Maike Vieira. As promotoras de Justiça Ione Nakamura e Lilian Braga participaram pelo Ministério Público do Pará (MPPA).
Dinâmica confeccionou um círculo com sementes, flores e frutos do local e dos valores e ações que o grupo se propôs a seguir. — Foto: Promotoria de Justiça Agrária de Santarém/Divulgação
No encontro foi confeccionada uma peça de centro do círculo, cuja composição fez parte da dinâmica. A peça foi composta com sementes, flores e frutos do local e dos valores e ações que o grupo se propôs a seguir.
José Pimentel, de Juruti, participou do curso. “A justiça restaurativa trabalha com a harmonia, com o diálogo, com o acordo entre vizinhos”, disse. Raimundo Nonato, líder em Mojuí dos Campos, ressaltou que há conflitos nas comunidades por vários motivos. “Esse diálogo é muito importante, mas temos que estar preparados”, destacou.