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Ultima atualização em 20 de Agosto de 2019 às 11:19

Quem é Vândria Borari?

19/08/2019 - Agência Envolverde - Positivo - Ufopa sendo Citada

20 de Agosto de 2019 às 11:20

Toda pessoa escreve sua própria história, mas é falso pensar que cada pessoa cria livremente de acordo com sua vontade, uma vez que “depende das circunstâncias imediatamente encontradas, dadas e transmitidas” no tempo-espaço em que vive nessa vida.

Vândria Borari acabou de chegar de um intercâmbio na Europa que conseguiu pela Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Na Alemanha, na Holanda e na Suécia, ela deu palestras em renomadas universidades e falou sobre o criminoso avanço do agronegócio nos territórios indígenas do planalto santareno. Sua fala em defesa do povo Munduruku saiu em diversos jornais, o que ela logo compartilhou com os amigos nas redes sociais. Mas quem é Vândria Borari? Qual a ligação dela com a história dos Munduruku? Por que ela quer proteção de Santarém, da natureza e dos povos nativos? O caminho que vem sendo percorrido por essa indígena de 37 anos, nascida em Alter do Chão, coloca-nos em contato com o contexto de muitos jovens e adultos do Baixo Tapajós.

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Sairé e a inculturação do ritual indígena pelos jesuítas

A secular festa do Sairé tem, na sua origem, uma celebração indígena. Os jesuítas, como forma de catequizar os nativos da Amazônia, apropriaram-se do ritual tupinambá e inseriram novos símbolos do cristianismo, assim como cantos e oraçõesInculturação da fé, isto é, um método para harmonizar a cultura nativa e o cristianismo. O professor Jackson Fernando Rego Matos (UFOPA), que estuda e acompanha o evento há mais de uma década em Alter do Chão, lembra sobre os relatos do padre João Daniel em 1762 nos quais ele fala sobre a festa e o símbolo do Sairé:

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UFOPA transforma Santarém e Vandria se torna a primeira indígena formada em Direito na cidade

A criação da Universidade Federal do Oeste do Pará em Santarém, em 2009, ampliou o leque de cursos da graduação pública. Ney fez o vestibular e passou em Engenharia Florestal, Nilva quis fazer uma segunda graduação, em Antropologia, Davi em Tecnologias da Água e Vandria, depois de terminar o curso de turismo, descobre sua verdadeira paixão e presta vestibular para o curso de Direito.

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