Ultima atualização em 11 de Julho de 2019 às 14:18
24/5/2019- Revista Forum- Neutra
11 de Julho de 2019 às 14:18
Comandada pelo ex-ministro da Educação, Fernando Haddad (PT) e pela deputada federal e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, a Cavarana Lula Livre chegou nesta sexta-feira (24) em Santarém, no Pará.
Ambos participaram de um ato em defensa da educação, na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Em discurso, Haddad ressaltou a relevância das práticas de inclusão dos governos do PT. “A imprensa dizia que nós, com a política de colocar os negros e pobres na universidade, íamos acabar com a qualidade. Falavam que era um lugar de mérito e que não podia entrar qualquer um”, destacou.
“Vocês mostraram para essa elite do que são capazes. Do que foi o dia 15 de maio. Eles acharam que as ruas e a bandeira eram deles. Vocês demostraram que tem um projeto de país muito mais sofisticado que eles. Eles falavam que a gente ia colocar gente sem inteligência e capacidade na universidade, mas foram eles que colocaram um burro na presidência, que só quer armar a população”, acrescentou Haddad.
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O ex-ministro da Educação também ressaltou a importância da luta pela liberdade do ex-presidente Lula, outro objtivo da caravana.
“Fazemos justiça para todos, mas também para cada um. E se tivermos um injustiçado, temos que olhar para ele. E hoje, infelizmente, temos um preso político nesse país, que é o ex-presidente Lula”, afirmou.
Haddad mencionou, ainda, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta (23), de criminalizar a homofobia. “Nosso Brasil é o Brasil que se expressou pela decisão de ontem no STF, de que não vamos aceitar nenhuma descriminação ou preconceito”.
Mudança de perfil
Gleisi Hoffmann também destacou a importância da luta pela educação. “Uma das coisas mais importantes é que mudamos o perfil do ensino universitário brasileiro. Hoje, 70% dos alunos vêm de família de baixa renda e isso graças à força da educação da escola pública, que foi importante para que o filho do trabalhador, filho daqueles que dão duro para construir esse país, dos negros, da população indígena pudessem chegar a universidade”, disse Gleisi.