Ultima atualização em 10 de Julho de 2019 às 14:11
3/5/2019- EBC- Positivo
10 de Julho de 2019 às 14:11
O Tarde Nacional - Amazônia desta sexta-feira (3) fala sobre o poder anti-inflamatório do óleo da priprioca. Todo o estudo pioneiro foi feito no Laboratório de Imunologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Ufopa. Sobre este assunto, Juliana Maya conversou com a farmacêutica e autora da pesquisa no Departamento de Biociência da Universidade Federal do Oeste do Pará – Ufopa, Jorlana Catrine.
Nativa da região amazônica, o cultivo, a comercialização e o uso da priprioca pelas empresas de perfumaria já são realizados há mais de 30 anos. Com o tempo, a utilização da raiz tornou-se importante fonte de renda para famílias de produtores rurais e feirantes do estado do Pará. O produto já vinha sendo usado também como medicina tradicional para curar doenças como malária, enxaqueca e outras, mas sem nenhum estudo sobre suas propriedades para a cura de inflamação de diversas naturezas.
A pesquisa foi realizada ao longo de dois anos pela farmacêutica Jorlana Catrine e foi tema de sua dissertação de mestrado em Biociências, defendida na Ufopa.
"A priprioca é uma planta, mas a parte que a gente utiliza para extrair o óleo essencial é a raiz e também a maior parte da substância que nós temos como anti-inflamatória. Atualmente nós temos vários medicamentos anti-inflamatórios, mas 90% deles causam reações adversas graves. Nosso próximo passo agora é fazer o teste para verificar a priprioca na ação intestinal do homem", diz a pesquisadora.