Criado em 16 de Julho de 2019 às 17:48
25/3/2019- G1 Santarém- Positivo
16 de Julho de 2019 às 17:48
Com um trabalho que destaca as práticas de curandeirismo de aldeia na região do rio Tapajós, em Santarém, no oeste do Pará, uma acadêmica se tornou a primeira mulher indígena a se formar no curso de antropologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Antes mesmo de defender o TCC, Luana se submeteu a um processo seletivo de pós-graduação e foi aprovada no mestrado em Antropologia na UFPA.
Luana da Silva Cardoso defendeu o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) intitulado “Pajé Suzete Kumaruara e as práticas de cura na aldeia Solimões no rio Tapajós”, este mês no Instituto de Ciências da Sociedade (ICS).
Luana Cardoso durante cerimônia de gabinete para colação de grau — Foto: Acervo do ICS da Ufopa/Divulgação
Para viajar, a agora então antropóloga fez colação de grau em gabinete no Instituto de Ciências da Sociedade (ICS), no dia 20.
Luana Cardoso entrou na Ufopa pelo Processo Seletivo Especial Indígena, foi bolsista do projeto de extensão "A Hora do Xibé", membro do Diretório Acadêmico Indígena (DAIN) e diretora do Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns (Cita), além de presidente do Conselho de Saúde Indígena na região.
Outra acadêmica indígena da Ufopa, Bruna Vaz, também foi aprovada para o mesmo mestrado, mas só defenderá seu TCC no mês de abril.