Ultima atualização em 22 de Julho de 2020 às 00:07
16/07/2020 - G1 Santarém - Pa - Positiva
16 de Julho de 2020 às 22:03
Projeto Sacaca e Malungu promove ciclo de debates sobre vulnerabilidade de quilombolas diante da pandemia
Evento que abre a programação aponta que comunidades do estado são as que apresentam maior número de casos de Covid-19 no país.
Por G1 Santarém - Pa
16/07/2020 15h52
Situação de comunidades quilombolas diante da pandemia de Covid-19 é tema de live — Foto: TV Clube
O projeto de extensão “Sacaca e Malungu na luta contra o coronavírus nos territórios quilombolas do Pará” inicia o Ciclo de Debates “Vulnerabilidade histórica e futuro das comunidades quilombolas do Pará pós-pandemia”.
A programação inicia-se nesta sexta-feira (17), às 17h, com a mesa-redonda “Por que o Pará é "campeão" de casos de Covid-19 em comunidades quilombolas no Brasil?” no canal do Sacaca no Youtube.
Participam da primeira mesa-redonda:
A mediação será feita pela professora da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e coordenadora do projeto, Luciana Carvalho.
A programação está sendo definida conforme a disponibilidade das comunidades representadas pela Malungu. Os próximos eventos, ainda sem data confirmada, irão abordar fatores sociais, culturais, ambientais e econômicos que colocam as comunidades quilombolas do Pará em situação histórica e estrutural de vulnerabilidade:
A participação em qualquer atividade do evento é livre e gratuita. Após a transmissão ao vivo, os debates continuarão disponíveis no YouTube. Os participantes que quiserem certificado da atividade precisam efetuar a inscrição em cada mesa-redonda pelo site do evento, disponível aqui.
Sobre o projeto
O projeto “Sacaca e Malungu na luta contra o coronavírus nos territórios quilombolas do Pará” é resultante da parceria entre o Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Sociedades Amazônicas, Cultura e Ambiente (Sacaca) da Ufopa e a Malungu.
Além dos debates, o projeto engloba diferentes atividades, desde a produção de materiais informativos específicos para as comunidades quilombolas até atendimento virtual oferecido por profissionais de saúde.