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Ultima atualização em 12 de Agosto de 2022 às 15:53

Afroteca Willivane Melo é instalada como espaço para educação antirracista, numa iniciativa do MPPA e Ufopa

11/08/2022 - MPPA - mppa.mp.br - Positiva

12 de Agosto de 2022 às 15:53

Afroteca Willivane Melo é instalada como espaço para educação antirracista, numa iniciativa do MPPA e Ufopa

 
Descrição da imagem: Foto colorida, com crianças brincado em espaço interno, contendo estruturas coloridas no formato de pequenas casas de paredes vazadas e telhado, em tons de amarelo, laranja, vermelho e marron, com nichos onde estão brinquedos e livros. O chão é forrado com placas de EVA coloridas. As crianças estão com uniforme escolar, blusa branca e short azul. 

Foi inaugurada nesta quinta-feira (11), no Theatro Victória, em Santarém, a Afroteca Willivane Melo, a primeira do Pará, numa parceria do Núcleo de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do MPPA (Nierac), com o projeto Kiriku/AFROLIQ (Grupo de Pesquisa em Literatura, História e Cultura Africana, Afro-Amazônica e Quilombola) da Universidade Federal Oeste do Pará. O espaço é voltado para leitura e atividades lúdicas para uma educação antirracista. 

O projeto Kiriku atua com as relações raciais e literatura infantil antirracista nos Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) do Município de Santarém. O Nierac é associado ao Centro de Apoio Operacional de Direitos Humanos do MPPA. O espaço da Afroteca é destinado às crianças, especialmente alunos e professores da Educação Básica do Baixo Amazonas. O nome homenageia a psicóloga Willivane Melo, maranhense radicada no Pará, onde atuou como professora e pesquisadora, e se dedicou aos temas de educação, comunidades quilombolas e relações étnico-raciais.

Descrição da imagem: Foto colorida com oito crianças e dois adultos em frente a uma porta frechada e forrada com tecudo estampado, com uma fita laranja, com um laço que está sendo puxado e desfeito pelas crianças e por uma mulher de blusa amarela e laranja. Ao lado dela, um homem sorri e bate palmas. 

A mesa de abertura foi composta pela promotora de Justiça Lilian Braga, coordenadora do Nierac; professor Luís Fernando de França, coordenador do projeto Kiriku; Celiane Costa, representante da Ufopa; Jéssica Ninos, representante da prefeitura; Geones Marques, pelas Cemeis, e Bruno Vasconcelos, coordenador do Movimento Negro Unificado de Santarém. Virtualmente, participaram Márcio Farias, do Instituto AMMA Psique e Negritude, e o promotor de Justiça José Edvaldo Sales, diretor do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) do MPPA.

Descrição da imagem: Foto colorida em auditório tipo teatro, com uma mesa à frente onde estão sentadas cinco pessoas. A plateia é composta de adultos e crianças. Uma mulher de turbante laranja fala ao microfone. O espaço está enfeitado com objetos de cerâmica, tecidos coloridos e folhagens verdes. 

O Procurador-Geral de Justiça César Mattar Jr. enviou mensagem em vídeo, destacando a importância da iniciativa: “que vai ao encontro de uma proposta de nossa administração desde o início, proposta que mais do que o simbolismo que carrega, traz no seu bojo a tentativa de minimizar os impactos e de estabelecer políticas públicas concretas voltadas à tutela da hipossuficiência, das populações mais vulneráveis, e daqueles que realmente precisam que o Ministério Público faça a diferença”.

O promotor de Justiça José Edvaldo Sales ressaltou a inauguração como um ato histórico para o MPPA e para o projeto Kiriku. A promotora de Justiça Lilian Braga destacou a ousadia a iniciativa da Afroteca, a primeira do Pará. “E que seja a primeira de muitas que podem ser instaladas, não somente aqui em Santarém, mas em outros municípios”, disse. A promotora destacou ainda a iniciativa do vereador Biga Kalahare, autor do projeto de lei que institui a Semana da Consciência Negra e de Ação Antirracista em Santarém.

Todas as pessoas que participaram da criação e instalação da Afroteca foram citadas na fala do professor Luís Fernando, que informou sobre o projeto Kiriku, que é parte de um projeto nacional sobre racismo na primeira infância. “E a Afroteca é o primeiro resultado mais visível de um trabalho que tem sido feito nas unidades. Um espaço de acolher crianças, de cuidar, de brincar, de ler”, concluiu.

Descrição da imagem: Foto colorida com uma mesa contendo vários brinquedos coloridos, e um menino em pé, de camisa laranja brinca com um jogo de tabuleiro. Ao fundo, uma estante com livros infantis. 

Após as falas, as crianças tiveram acesso ao espaço da Afroteca, no andar térreo e puderam brincar e interagir com o ambiente, preparado especialmente para elas, com livros, jogos e objetos lúdicos.

 Texto: Lila Bemerguy, Ascom

 

Link: https://www2.mppa.mp.br/noticias/afroteca-willivane-melo-e-instalada-como-espaco-para-educacao-antirracista-numa-iniciativa-do-mppa-e-ufopa.htm