Criado em 2 de Junho de 2022 às 12:25
31/05/2022 - Agência Pará de Notícias - Ufopa citada
2 de Junho de 2022 às 12:25
Revista Fapespa amplia o diálogo da ciência com a sociedade
Fundação firmou parceria com o Forma Pará para expandir pesquisas e estudos
Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará
O governo do Estado segue fortalecendo a ciência e a pesquisa no Pará, como estratégia vital para o desenvolvimento de soluções e de políticas públicas em prol dos 144 municípios.
Nesta terça-feira (31), a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa) lançou oficialmente a revista Fapespa, publicação de divulgação científica que presta contas à sociedade sobre os investimentos e principais achados dos trabalhos fomentados pela instituição.
Marcel do Nascimento Botelho, presidente da Fapespa, afirma que não se tratam de artigos científicos, mas sim de ações direcionadas à sociedade. “Temos uma amostra, escolhemos alguns projetos que têm um impacto bem direto para a nossa sociedade e vai estar disponível online para toda a população. Com isso, nós transbordamos, passamos do muro das instituições para a sua casa, de forma compreensível”, afirma o presidente.
Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará
Desde 2019, o Governo do Estado tem investido de forma progressiva na ciência com o aporte de R$ 164.195.253,02, em pesquisas por todo o Pará. Somente em 2022, são mais de R$ 73 milhões. “A Fapespa tem uma ação muito específica de fomentar a pesquisa e desenvolver os seus próprios estudos. Ao longo de 3,5 anos foram mais de 200 instrumentos de colaboração celebrados com diferentes instituições de pesquisa no Estado, se tratando de bolsas e projetos de pesquisas. A sociedade precisa da ciência e o Governo do Estado entende isso”, acrescentou Marcel.
A revista traz o apoio ao projeto Framework que dá continuidade aos estudos do comportamento de doenças epidemiológicas, que iniciou com a Covid-19, e serviu de orientação para a tomada de decisão certeira no combate à pandemia.
“Hoje já estamos aplicando em outras áreas, fazendo monitoramento, por exemplo, da hanseníase e bactérias resistentes em hospitais. Estamos atentos ao que está acontecendo, às novas tendências e os dados analisados dão os alertas, pois temos profissionais de diversas áreas trabalhando de forma integrada”, comentou Marcos de Barros Braga, pesquisador coordenador do projeto Framework.
Foto: Marcelo Seabra / Ag. ParáFoto: Marcelo Seabra / Ag. Pará
As pesquisas também destacam as inovações nas cadeias produtivas, conforme aponta Sebastião Rolim, pesquisador e coordenador do projeto Melhoramento Genético de Búfalos no Arquipélago do Marajó.
“Estamos levando uma melhoria na produtividade desses animais, com genética de alta qualidade para o rebanho. O búfalo tem uma importância muito grande, é o maior rebanho do Brasil e o segundo do mundo. A ideia é que a tecnologia ajude a melhorar a vida das pessoas com o aumento da produção de carne e de leite. O projeto usa ferramentas como a inseminação artificial, coleta de sêmen e a produção in vitro”, explicou o coordenador do projeto que tem entre seus resultados o nascimento da Japonesa, a primeira búfala de proveta do estado do Pará.
Forma Pará
Durante o evento de lançamento, a Fapespa assinou um termo de investimento que garantem R$ 1,77 milhão, para a universalização da pesquisa em todo o Estado, no âmbito do Programa Forma Pará. Serão 60 turmas em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) e Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa).
As turmas terão um total de 810 bolsas de iniciação científica, totalizando 1.499 somente em 2022. Desde 2019, a Fapespa já viabilizou 4.441 bolsas para estudantes, também de forma progressiva, sendo 762, em 2019, 986, em 2020, 1194, em 2021.
Para o reitor da Uepa, Clay Chagas, é muito importante contar com a parceria da Fapespa, bem como com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet). De acordo com o gestor, além de garantir curso nas localidades, sem separar os estudantes das famílias no interior, as bolsas auxiliam na formação do pesquisador, gerando o estímulo para que o jovem participe da iniciação científica e se mantenha na universidade, inclusive com apoio financeiro.
“Enquanto o governo federal vem buscando reduzir verbas para a ciência, o Governo do Estado só ampliou como fica claro nos dados. Para nós, universidades que precisam fazer pesquisas, gerar desenvolvimento e formar pessoas isso é fantástico. Somos o principal parceiro do Programa Forma Pará que leva a universalização do ensino superior para todos os municípios, é algo muito positivo. Estamos no caminho correto de elevados investimentos em ciência, tecnologia e formação superior”, afirma o reitor.
Clique aqui para acessar a Revista Fapespa https://drive.google.com/file/d/1nz16VCPduqcAryZv0H6JQ5G0AACEVQ0D/view?usp=drivesdk
Por Governo do Pará (SECOM)
Link: https://agenciapara.com.br/noticia/37489/