UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ
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Ultima atualização em 12 de Novembro de 2024 às 10:50
Dentro da Ufopa, o curso de Bacharelado em Engenharia Sanitária e Ambiental é reconhecido pela sigla BESA, uma prática comum para identificar os cursos de maneira concisa e prática. Essa escolha ajuda na comunicação entre alunos, professores e funcionários, permitindo referências fáceis em contextos informais e formais.
O curso de Engenharia Sanitária e Ambiental foi criado pela Resolução nº 150/2013, aprovada pela Reitoria em 19 de fevereiro de 2013. Sob a coordenação do Prof. Me. José Cláudio Ferreira dos Reis Junior e com o Prof. Dr. Lucinewton Silva de Moura como vice-coordenador, o curso tem sua estrutura organizacional voltada para atender às normas e atribuições das duas áreas profissionais: Engenharia Sanitária e Engenharia Ambiental.
O reconhecimento oficial do curso foi obtido em 27 de dezembro de 2018, através da Portaria nº 921/SERES/MEC, publicada no Diário Oficial da União em 28 de dezembro de 2018. Com uma grade curricular atualizada em 2020 [ PPC - 2020 (GRADE II)], o curso é organizado para que os formandos estejam preparados para atuar tanto no âmbito da Engenharia Sanitária quanto no da Engenharia Ambiental, capacitando-se para trabalhar em um amplo espectro de atividades voltadas ao desenvolvimento sustentável e à proteção dos recursos naturais.
As atividades específicas das duas modalidades de Engenharia são regulamentadas pela Resolução nº 218/1973, que discrimina as funções de cada área profissional. A atribuição conferida pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-PA) segue o Art. 7º da Lei nº 5.194/66, em conjunto com os artigos 1º e 2º da Resolução nº 310/1986 (Engenharia Sanitária) e os artigos 2º e 3º da Resolução nº 447/2000 (Engenharia Ambiental), ambas estabelecidas pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).
A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), com seu curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, em 2024 obteve 4 estrelas na avaliação do Guia da Faculdade do Estadão, de uma nota máxima de 5. Esse resultado coloca a Ufopa em um seleto grupo de instituições de ensino no estado do Pará, ao lado das universidades de Belém, como a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), que também atingiram essa nota.
Localizada em Santarém, a maior cidade do interior do Pará, a Ufopa assume um papel fundamental na formação de engenheiros para o desenvolvimento sustentável da região. A classificação com 4 estrelas também a posiciona à frente de outras cidades paraenses de destaque, como Marabá e Paragominas, reforçando a importância e o compromisso da Ufopa com uma educação de qualidade, especialmente em um curso que tem como foco a proteção ambiental e a gestão de recursos essenciais na Amazônia.
Para se tornar um engenheiro ambiental e/ou sanitarista, é necessário cursar a graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental em uma instituição de ensino superior credenciada pelo Ministério da Educação (MEC). O curso combina conhecimentos e habilidades das áreas de Engenharia Ambiental e Engenharia Sanitária, abrangendo disciplinas como matemática, física, química, cálculo, engenharia civil e engenharia de recursos hídricos. Essa engenharia envolve atividades relacionadas aos recursos naturais, seu uso consciente e adequado, bem como questões de saneamento básico. Ao final do curso, o aluno deve defender um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para obter o diploma.
Quanto ao salário, ele varia de acordo com a experiência, formação, área de atuação e localização. No Brasil, o salário médio de um engenheiro sanitarista e ambiental é de R$ 7.500* para uma jornada completa de 8 horas de trabalho por dia1 O mercado de trabalho para engenheiros ambientais é amplo e promissor, especialmente em um país em desenvolvimento como o Brasil, com investimentos significativos em infraestrutura e meio ambiente. Além disso, a demanda por profissionais qualificados na área de sustentabilidade está em crescimento, oferecendo oportunidades de carreira interessantes1 2.
Saiba mais em: 1 - engenhariae.com.br ; 2
- querobolsa.com.br
O engenheiro sanitarista e ambiental egresso (profissional formado) deve possuir uma formação básica sólida e generalista, com conhecimentos sólidos das ciências fundamentais de base para a engenharia (matemática, física, química e biologia), das ciências ambientais (água, ar e solo) e das tecnologias de controle ambiental, que tenham a capacidade de diálogo técnico-científico, inclusive no que respeita aos paradigmas e aos jargões setoriais, com profissionais que tradicionalmente atuam na área ambiental, como a geografia, a geologia, a biologia, a economia, ciências humanas, ciências agrárias e ciências da saúde, trabalhando de forma independente e/ou em equipes interdisciplinares ou transdisciplinares, que detenha amplos conhecimentos e familiaridade com recursos de informática, elevada capacidade de expressão oral e escrita, ter conhecimentos de metodologia científica e tecnológica, e possuir visão crítica da atuação social e política a respeito dos casos envolvidos na sua área de atuação com o olhar clínico para a região de influência da Ufopa.
O egresso deve ser capaz de elaborar levantamentos em indústrias e propor instrumentos de gestão, apontando possibilidades e meios de minimização da geração de resíduos e da utilização de recursos e também elaborar projetos dos itens de processos relativos a instalações e sistemas de controle ambiental, tais como estações de tratamento de águas residuárias domésticas e industriais, aterros de resíduos sólidos domésticos e industriais e equipamentos de controle da emissão de poluentes gasosos;
Por fim ser capaz de produzir e executar projetos de sistemas de infraestrutura de saneamento, tais como sistemas hidráulicos prediais, sistemas de abastecimento de água, sistemas de esgotamento sanitário, sistemas de drenagem pluvial, sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos urbanos e operar sistemas e instalações de saneamento e controle ambiental, dentro de suas atribuições, além de participar em trabalhos de gestão ambiental, gestão de recursos hídricos e gestão de saneamento.
O engenheiro sanitarista e ambiental possui diversas opções de empregabilidade em setores como consultoria ambiental, indústrias, saneamento, setor público e organizações não governamentais. Em consultorias, ele auxilia empresas a se adequarem às normas ambientais por meio de análises de impacto e auditorias. No setor privado, atua em indústrias para implementar práticas sustentáveis, gerenciar recursos naturais e monitorar emissões de poluentes, enquanto no setor público e ONGs, contribui para a fiscalização ambiental, conservação de ecossistemas e desenvolvimento de políticas sustentáveis. Na área de saneamento, desenvolve sistemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto, essenciais para a saúde pública. Além disso, destaca-se na gestão de resíduos sólidos e no controle de poluição, promovendo soluções para coleta, tratamento e disposição de resíduos, bem como monitoramento de qualidade ambiental para reduzir impactos à sociedade.
Contato e Endereço (Santarém)
e-mail: engsanitariaeambiental@ufopa.edu.br | coord.besa.icta@gmail.com
Instagram: @engsaneamb
Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas
Bloco Modular Tapajós, sala 403, último andar (Falar com o Servidor Rodrigo Mafra)
Contato (Novo Progresso)
Coordenador do curso: Prof. Msc. José Cláudio Ferreira dos Reis Junior
Assistente administrtivo: Rodrigo Mafra
e-mail: engsanitariaeambiental.ext@ufopa.edu.br | engsanitariaeambiental.ext@gmail.com
Contato (Pronera/Santarém)
Coordenadora do curso: Profa. Dra. Rose Caldas de Souza Meira
Coordenador de Ensino: Prof. Dr. Lucinewton Silva de Moura
e-mail: pronera.besa.ufopa@gmail.com
Instagram: @pronerabesa.ufopa
Baixe a Castilha do PRONERA (Clicado aqui)