Ultima atualização em 9 de Setembro de 2024 às 14:20
3 de Setembro de 2024 às 13:17
Entre os dias 21 e 26 de julho de 2024 foi realizada na Cidade do Cabo, África do Sul, a 16ª Conferência sobre Mercúrio como Poluente Global, evento este que reuniu pesquisadores de países afetados pela contaminação por mercúrio. Foram apresentados resultados de pesquisa de todo o mundo, bem como tecnologias e planos de ação para reduzir os efeitos da contaminação, o professor Dr. Ricardo Bezerra de Oliveira que há 30 anos desenvolve pesquisas relacionadas à poluição por mercúrio na região amazônica foi o único convidado pela organização do evento para representar o Brasil a apresentar os resultados de sua pesquisa sobre o impacto da contaminação pelo metal em humanos e no meio ambiente na região oeste do Pará.
No dia 21 de julho, no Workshop intitulado Strengthening Research Capacity on Mercury in Low and Middle-Income Countries with a Focus on Vulnerable Populations [Reforço da capacidade de investigação sobre Mercúrio em países de baixa e média renda com foco em populações vulneráveis], que deu início ao evento, o professor apresentou o trabalho denominado "Exposição ao Mercúrio na Bacia do Rio Tapajós: Investigando Impactos da Mineração de Ouro nos Ecossistemas Aquáticos e na Saúde Comunitária".
O trabalho é resultado das pesquisas junto a outros membros do Laboratório de Bioprospecção e Biologia Experimental (LabBBEx/Iced/Ufopa), da mestre Domingas Silva, doutoranda pela Rede BioNorte (Polo Santarém); das discentes Ângela Amorin, Adriele Cunha e Thaiana Coelho, mestrandas do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde (PPGCSA); da Dra. Leomara Silva, Pós-doutoranda no mesmo programa e da Profa. Dra. Sandra Sarrazin, docente colaboradora no PPGCSA e coautora da pesquisa que igualmente ao professor Ricardo foi à Cidade do Cabo participar do referido evento.
A colaboração do professor Ricardo Bezerra no evento fortaleceu uma parceria existente desde o ano 2000 entre pesquisadores do Instituto Nacional para Doença de Minamata, do Japão, e o Laboratório de Bioprospecção e Biologia Experimental, ao qual o professor e as demais pesquisadoras estão vinculados. A participação no evento também possibilitou potenciais parcerias com países africanos que enfrentam problemas similares pela contaminação por mercúrio.