Ultima atualização em 15 de Abril de 2024 às 11:42
Aprovada para realizar intercâmbio na Universidade de Lúrio em Moçambique/África, Marielle relata sua expansão não apenas em novos horizontes acadêmicos, mas também culturais
Confira nossa entrevista com Marielle Vicente Lima, estudante do Bacharelado em Farmácia do Instituto de Saúde Coletiva
1) Conte-nos um pouco sobre você, para que nossa comunidade acadêmica possa te conhecer melhor.
Marielle: Me chamo Marielle Vicente Lima, sou quilombola, ingressante pelo Processo Seletivo Especial em 2021.1 atualmente sou estudante do Bacharelado em Farmácia.
2) Como avalia o impacto da assistência estudantil da Ufopa em sua formação?
Marielle: A assistência estudantil da Universidade desempenha hoje um papel crucial em minha formação, especialmente por meio das políticas de Ações Afirmativas, que visam promover oportunidades de ingresso na universidade. Destaco a importância da luta das nossas lideranças quilombolas para tornar realidade o Processo Seletivo Especial Quilombola (PSEQ), garantindo acesso equitativo à educação superior para a população quilombola. Essa política teve um impacto significativo em minha vida, tanto em meu território de residência, o Quilombo Peafú, quanto em minha família, sendo eu a primeira a cursar uma universidade federal.
Além do Processo Seletivo Especial, a assistência estudantil oferecida pela UFOPA, como os auxílios estudantis, desempenha um papel fundamental no suporte financeiro, viabilizando a permanência na cidade e possibilitando a conclusão da formação acadêmica.
3) Compartilhe um fato que considere ser destaque em sua formação acadêmica hoje, proporcionado pelas Políticas de Gestão Estudantil da Ufopa.
Marielle: A assistência estudantil, por meio das políticas de ações afirmativas, viabilizou uma etapa crucial da minha formação acadêmica: um intercâmbio internacional na Universidade de Lúrio, situada na província de Nampula, em Moçambique, África. Essa experiência tem sido profundamente enriquecedora, expandindo não apenas meus horizontes acadêmicos, mas também culturais. Proporcionou-me um aprendizado enriquecido de ancestralidade, resistência e representatividade, reforçando a importância da diversidade e da interculturalidade em minha jornada acadêmica.
