Desculpe, o seu navegador não suporta JavaScript!

Ultima atualização em 19 de Abril de 2024 às 08:46

10 anos Proges! Professor efetivo recém nomeado na Ufopa, Felipe enfatiza que as ações da assistência estudantil devem ser priorizadas pelas gestões


1) Conte-nos um pouco sobre você, para que nossa comunidade acadêmica possa te conhecer melhor.

Felipe: Sou Felipe de Lima Bandeira, Bacharel em Ciências Econômicas pela UFOPA, concluí a graduação em 2016 e atualmente sou professor efetivo do curso de Gestão Ambientais - ICTA/UFOPA. 

2) Como você avalia o impacto da assistência estudantil da UFOPA em sua formação?

Felipe: A assistência estudantil foi fundamental para minha permanência na UFOPA, pois me deu condições materiais para concluir o curso de Ciências Econômicas. Particularmente com relação a Bolsa Permanência, pude ter certa autonomia financeira não somente para adquirir materiais didáticos, xerox, transporte etc., mas também para me manter focado nos estudos, pois não tive que desdobrar meus esforços entre jornada de trabalho e estudos.

Na época, ainda não havia Restaurante Universitário, o que tornava segmentada determinadas políticas de permanência, sobretudo em relação à alimentação. Com a efetivação do RU, acredito que esta política avançou bastante e, na verdade, foi um grande ganho para a universidade, pois tornou transversal o acesso à alimentação de qualidade a um preço acessível à toda comunidade acadêmica.

Em suma, atribuo boa parte das minhas conquistas acadêmicas às políticas de assistência estudantil, pois, de fato, são instrumentos poderosos para a democratização, permanência e melhoria do desempenho dos estudantes na Universidade.   

3) Compartilhe quais suas vivências hoje após concluir sua formação acadêmica. 

Felipe: Minha trajetória acadêmica, tanto na graduação na UFOPA, quanto na pós-graduação em outras universidades (UFPA e UNICAMP), foi marcada pelo acesso a políticas de assistência estudantil. Hoje, como docente da UFOPA, mais do que antes, tenho convicção de que uma tarefa da universidade é garantir equidade nas condições de permanência dos estudantes e isso passa necessariamente pela política de assistência estudantil.

Desta forma, a bolsa permanência, restaurante universitário e auxílio psicossocial devem ser priorizadas pelas gestões que possuem um compromisso com a educação emancipadora, sobretudo, na Amazônia, região marcada por profundas desigualdades. A UFOPA, embora tenha muito que avançar, de forma virtuosa, tem sido um farol não somente para as universidades da Amazônia, como do país inteiro. 

None