Ultima atualização em 9 de Outubro de 2024 às 16:06
As servidoras da Pró-Reitoria de Gestão Estudantil (Proges) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Amanda Ferreira e Giselle Vale, visitaram o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro e Indígenas (Neabi), do Campus A.C. Simões, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e o Parque Memorial Quilombo dos Palmares - Serra da Barriga, nos dias 1 e 2 de outubro, respectivamente. A visita ocorreu por meio de um edital de seleção da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), com o objetivo de conhecer a história, a estrutura do Neabi/Ufal e trazer a experiência de quem já está há mais de 40 anos atuando em uma política na perspectiva antirracista na UFal e, a partir dessa troca de experiências, contribuir na criação do Neabi da Ufopa, uma das poucas universidades federais que não têm essa política implementada.
A visita foi orientada pelo coordenador geral do Neabi, Danilo Marques, docente do curso de História da Ufal, que fez uma apresentação do Neabi e dos demais membros da equipe: Rosa Lúcia Correia, vice-coordenadora e docente do curso de Comunicação da Ufal, e os servidores técnicos, Rômulo Rogério e Jacó Barros. A Ufal possui um Neabi nos seus quatro campi: Ceca, Arapiraca e Sertão, vinculados à Reitoria da universidade alagoana, dialogando com os movimentos negros e indígenas, com a educação básica, nos processos de heteroidentificação e nos eventos científicos.
“O Neabi da Ufal nos recebeu muito bem. Compreendemos a forma como eles foram se estruturando ao longo desses anos todos e como os movimentos sociais são relevantes na construção de políticas como essa, que valoriza a diversidade étnica e cultural. Um troca de experiência grandiosa”, relata Giselle Vale. Para Amanda Ferreira, a visita técnica trouxe diversas experiências importantes. “Pude aprofundar meu entendimento sobre a relevância dos estudos étnicos na formação acadêmica e social. A troca de ideias com pesquisadores e estudantes destacou a importância da valorização das culturas afro-brasileiras e indígenas, assim como os desafios que essas comunidades enfrentam. Esses aprendizados são fundamentais para enriquecer nossa formação e atuação profissional, possibilitando nortear e nos conduzir para a criação do nosso próprio Neabi”.