Ultima atualização em 23 de Fevereiro de 2022 às 17:30
Raimunda Nonata Monteiro, reitora da Ufopa
O Brasil vive uma década de fortalecimento do projeto educacional para o País. Iniciado em 2003, este projeto visa à universalização do acesso a todas as fases da formação, à qualificação do ensino, à interiorização e à internacionalização do ensino superior, com novas universidades e câmpus nas cidades médias e programas de estímulo ao intercâmbio na graduação e pós-graduação.
A UFOPA foi criada no âmbito do Reuni – programa de apoio a planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais. Quatro anos e meio após a criação da nossa Universidade, vivemos uma fase de consolidação institucional. Desde abril de 2014, temos oficializado o primeiro mandato indicado por consulta à comunidade acadêmica. Uma Gestão Participativa com Excelência sintetiza o compromisso dos gestores que estarão à frente da UFOPA nos próximos quatro anos.
Este é um ano de ajustes e planejamento. Nesse sentido, começamos a implementar algumas medidas estruturais, cujos efeitos já começam a ser vistos e sentidos no dia a dia da Universidade. Algumas das principais ações que estão em andamento são a avaliação do modelo acadêmico e normalização do calendário acadêmico de 2015, bem como a realização do concurso para estabilização do quadro docente, com provimento de professores em todos os cursos e abertura das primeiras vagas de professores para Juruti e Oriximiná.
Recentemente, foram criadas as pró-reitorias de Gestão de Pessoas (PROGEP) e de Gestão Estudantil (PROGES), que são as instâncias de discussão de políticas de valorização dos servidores e de ampliação da assistência estudantil, incluindo o desenvolvimento de ações afirmativas de inclusão de indígenas e quilombolas. Estamos empenhados, ainda, em aproximar a Universidade da sociedade, através da instalação do Conselho Comunitário – Consecom. Outro foco é a interiorização da Universidade, através do início das obras em Monte Alegre, Alenquer e Itaituba e do apoio à construção do Núcleo da UFOPA em Almeirim. Também estamos aumentando o número de vagas do Parfor nos municípios do interior.
Com relação à infraestrutura, estamos consolidando a doação de novas áreas públicas para a Universidade e prevendo para 2014 a entrega do Modulo I do Câmpus Tapajós, marcando assim o início da desocupação do Câmpus Amazônia (Boulevard). Além disso, pretendemos instalar os primeiros projetos do Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós e estruturar o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), trabalhando na formulação de políticas, projetos e incubadoras de empreendimentos inovadores.
Na área de ensino, vamos trabalhar na formulação de políticas de pós-graduação, extensão e pesquisa. Também estamos estabelecendo mecanismos de apoio aos docentes, com o objetivo de aprimorar a formação didático-pedagógica dos nossos professores e ampliar as publicações nacionais e internacionais, além de ter projetos aprovados em editais. No que toca aos nossos alunos, queremos ampliar a participação deles no processo de internacionalização, abrindo oportunidades para o estudo de línguas estrangeiras.
Nossa Universidade é uma instituição decisiva na configuração do desenvolvimento da Amazônia Central e no despertar das potencialidades econômicas e socioculturais inerentes à região, tanto na produção de conhecimento e tecnologias, quanto na formação de profissionais. Nossos esforços são para transformar a UFOPA numa usina de debates sobre os temas regionais.