Ultima atualização em 24 de Agosto de 2018 às 13:47
Mais de 300 pessoas participaram do IV Salão de Extensão da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), ocorrido na última quarta-feira, 22 de agosto, na Unidade Rondon. A ação, que é organizada pela Pró-Reitoria da Cultura, Comunidade e Extensão (Procce), faz parte da VII Jornada Acadêmica e tem o objetivo de socializar os resultados dos projetos de extensão da Universidade.
“Esse evento congrega os resultados acadêmicos dos trabalhos de extensão e o produto final, ou seja, como nós estamos levando isso para a sociedade, não só na forma de divulgação, mas de prestação de trabalhos que atendam as demandas da sociedade”, explica a diretora de Extensão Fabrizia Otani.
“É importante também destacar diversos trabalhos que estão sendo desenvolvidos nos campi fora de sede, que trouxeram em que ponto está o andamento dos projetos de extensão. Então é um momento muito importante porque estamos integrando as ações que estão sendo realizadas na sede e nos outros seis campi da nossa universidade”, reforça o pró-reitor da Cultura, Comunidade e Extensão Marcos Prado.
O hall do bloco H foi preenchido com pôsteres, atividades didáticas, vídeos, exposições de fotografias, mostras de laboratório e vários outros materiais produzidos por 70 bolsistas e 16 projetos de extensão distribuídos nos sete campi da Universidade nas áreas de educação, empreendedorismo, cultura, direitos humanos, saúde, meio ambiente, ciências agrárias, tecnologia, pesca e desenvolvimento rural.
Houve ainda oferta de serviços e apresentações de parceiros internos e externos, como Fazenda Experimental da Ufopa, Sebrae, Sesc, Sest-Senat, Santander, Cristo Rei e empresas juniores. A Escola do Parque da Cidade também sorteou mudas de espécies florestais e frutíferas para os participantes do evento.
O aluno Ademir Baségio Júnior foi um dos bolsistas que expuseram os trabalhos desenvolvidos no último edital do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (Pibex). Cursando o 7º semestre de Ciências da Informação, Ademir ajudou a melhorar a rede social demaiseficiencia.com. O projeto, realizado em parceria com outras instituições, busca promover a interação de pessoas com deficiência, cuidadores e profissionais da área e já soma mais de 1.500 usuários. “Nós refizemos o layout para deixar mais acessível, principalmente para o público que trabalhamos, e consertamos alguns bugs”.
Para o estudante, que participou de um projeto pela primeira vez como bolsista, a experiência foi importante para seu desenvolvimento profissional: “Eu estava acostumado a estudar em casa, de forma aleatória. Foi como uma experiência profissional porque trabalhamos em grupo, termos reuniões semanais para ver o andamento do projeto e muitas vezes nos ajudamos porque alguns alunos, até de outros projetos, conseguem desenvolver módulos que nós não conseguimos”.
Outro produto que chamou bastante atenção do público foi a maquete de 2 m² produzida por alunos do curso de Licenciatura em História. Com muitos detalhes, retrata uma cidade medieval típica dos séculos XII e XIII, num período em que se iniciava o sistema burguês de produção. Antonio Fagner, do 3º período, conta que a ideia é torná-la parte de um projeto itinerante para ser levada às escolas: “Uma preocupação nossa é como transformar o conhecimento produzido dentro da universidade e levar para fora. Nesse intuito, tentamos explicar o contexto histórico, que nós chamamos de transposição didática, levando não de uma forma acadêmica, mas de uma forma mais acessível, principalmente para as crianças entenderem”.
Para a professora Vanessa Rigetti de Abreu, uma das avaliadoras dos trabalhos, o evento serviu para dar um panorama da extensão universitária e da preparação dos alunos. “Achei excelente os trabalhos que estão desenvolvendo, com resultados muito interessantes. Os alunos parecem muito empenhados com o trabalho que fizeram e querem dar continuidade. Nem todo tipo de aluno se identifica com a extensão, então é muito bom encontrar um grande grupo que gosta e que está bem envolvido com ao trabalho”, afirmou.
Os professores avaliaram a qualidade da apresentação oral, objetivos, métodos, resultados e domínio do assunto nas respostas aos questionamentos. No sábado (25), os três trabalhos do Pibex que mais se destacaram na avaliação serão premiados. A cerimônia de premiação começa às 8h30 no Auditório da Unidade Tapajós.
Programação cultural – Durante a manhã, o grupo de teatro Iurupari apresentou a esquete “Isto é um homem”, que traz uma reflexão sobre a humanidade, as incertezas, medos e desafios de sobrevivência do caráter “humano” na contemporaneidade. À tarde, foi a vez de “Contações de Estórias”, que brincou com a imaginação do público, trazendo de forma bem-humorada contos da literatura infantil. Às 18h, o Auditório Wilson Fonseca ficou cheio para a exibição do Cine Mais Cultura com o documentário “Amazônia Eterna”, de Belisário Franca.
Acesse o álbum de fotos do IV Salão de Extensão.
Procce/Ufopa
24/8/2018