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Universidade Federal do Oeste do Pará

Ultima atualização em 18 de Janeiro de 2023 às 16:12

Diretores das unidades acadêmicas da sede tomam posse em cerimônia oficial


Novos gestores foram escolhidos pela comunidade acadêmica dos institutos para o período de 2023 a 2026.

A Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) realizou na última sexta-feira, 6 de janeiro, a cerimônia oficial de posse dos novos diretores, diretoras, vice-diretores e vice-diretoras das unidades acadêmicas (institutos) do Campus Santarém, que foram eleitos pela comunidade acadêmica para o período de 2023 a 2026.

Realizada no Auditório da Unidade Tapajós, a solenidade foi presidida pela reitora da Ufopa, Aldenize Ruela Xavier, e contou com a participação do ex-diretor do Instituto de Ciências da Educação (Iced), Edilan de Santana Quaresma, que representou os demais diretores da gestão anterior (2019-2022).

Durante a cerimônia, tomaram posse, respectivamente, os diretores e vice-diretores das seguintes unidades acadêmicas: Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural (IFII), Raimundo Valdomiro de Sousa (diretor); Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef), Thiago Almeida Vieira (diretor); Instituto de Ciências da Sociedade (ICS), Ana Maria Silva Sarmento e Amadeu de Farias Cavalcante Júnior; Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA), Frank Raynner Vasconcelos Ribeiro e Ynglea Georgina de Freitas Goch; Instituto de Saúde Coletiva (Isco), Waldiney Pires Moraes e Rayanne Rocha Pereira; e Instituto de Engenharia e Geociências (IEG), Abraham Lincoln Rabelo de Sousa e Manoel Roberval Pimentel Santos.

 

Novos diretores (da direita para a esquerda): Ynglea Goch e Frank Raynner Ribeiro (ICTA); Amadeu Cavalcante Júnior e 
Ana Maria Sarmento (ICS); Aldenize Xavier, reitora da Ufopa; Abraham Lincoln de Sousa e Manoel Roberval Santos (IEG);
Thiago Almeida Vieira (Ibef); Rayanne Rocha e Waldiney Pires Moraes (Isco); e Raimundo Valdomiro de Sousa (IFII).

 

A nova diretora do Instituto de Ciências da Educação (Iced), Lademe Correa de Sousa, não participou da solenidade em virtude do falecimento do irmão, Marcelo Santos Correia, ocorrido na mesma data em Manaus (AM).

A escolha dos novos diretores se deu após consulta prévia aos discentes, técnicos e docentes de cada instituto, realizada no dia 5 de dezembro de 2022 por meio do SIG-Eleição. O resultado da consulta foi homologado pelo Conselho Universitário (Consun) no dia 7 de dezembro e as portarias de nomeação de cada direção foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) no dia 29. Os mandatos são de quatro anos, contados a partir de 1º de janeiro de 2023.

IFII – O professor Raimundo Valdomiro de Sousa foi o primeiro a tomar posse. Após justificar a ausência da vice-diretora, Ana Cristina Alves Garcêz, por motivo de saúde, falou sobre a importância, para a Ufopa, da criação do Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural (IFII), a partir da incorporação do Centro de Formação Interdisciplinar (CFI): “É uma alegria muito grande estar aqui nesse momento de transição, muito desafiador, mas que traz também muita esperança para nós. É um momento de ambiente social e político, nacional e local, favorável para a implantação da nova unidade acadêmica Instituto de Formação Interdisciplinar e Intercultural”.

Doutor em Ciências Sociais com ênfase em Desenvolvimento Socioambiental pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), Valdomiro de Sousa também destacou a necessidade de toda a Universidade abraçar a questão da interculturalidade: “Vejo a Interculturalidade como uma oportunidade de trabalharmos juntos, a Universidade toda, mesmo que isso esteja centralizado no IFII. Mas a Universidade toda precisa trabalhar a interculturalidade, e a interculturalidade precisa ser um projeto anticolonial e epistemológico que valorize os conhecimentos das populações locais, os modos de vida das populações locais, dos pescadores, dos indígenas, dos ribeirinhos, dos quilombolas, de todas as populações que vivem nesta região há milênios e que, por um período de mais de 500 anos, vem sendo dizimados, violentados. A Universidade hoje é o espaço de fortalecimento desses projetos, desses modos de vida das populações locais. A Universidade precisa ser esse espaço. Então, não pode ser projeto de um instituto, precisa ser projeto da Universidade toda. Nesse sentido, nós precisamos trabalhar juntos nesse desafio”.

IBEF – Em seguida, foi a vez do professor Thiago Almeida Vieira tomar posse da direção do Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef). Doutor em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), Thiago Vieira já exerceu o cargo de pró-reitor da Cultura, Comunidade e Extensão (Procce) no período de 2014 a 2018. “Seremos uma gestão aberta ao diálogo e em prol da qualidade de ensino, pesquisa, extensão e gestão pública. Isso implica em uma gestão aberta a novas ideias, de diferentes origens e planejamentos. Vamos trabalhar sobre os princípios da inclusão, cooperação, publicidade dos nossos atos, participação, excelência, compromisso institucional e qualidade de vida em nossa comunidade”.

Durante seu discurso, Thiago Vieira reafirmou o compromisso de fortalecer o Instituto: “Queremos alcançar nota cinco em todos os nossos cursos de graduação, apoiar e consolidar todos os nossos cursos de pós-graduação, buscar mais recursos para os projetos de pesquisa e extensão, fortalecer as ações da Fazenda Experimental da Ufopa, que possui 600 hectares e está sob a gestão do Ibef. Queremos aprimorar nossa gestão interna de pessoas na expectativa de termos colegas satisfeitos e com qualidade de vida. Nos aproximarmos dos estudantes, reconhecendo que eles são o principal motivo da nossa existência enquanto universidade”.

ICS – Durante a cerimônia, Ana Maria Silva Sarmento e Amadeu de Farias Cavalcante Júnior, docentes do Programa de Ciências Jurídicas, tomaram posse da direção do Instituto de Ciências da Sociedade (ICS). Doutora em Ciências com ênfase em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento (SND) pela Ufopa, Ana Sarmento ressaltou o compromisso da nova direção em trabalhar para todos os cursos do instituto: “O ICS é composto por cinco cursos de graduação – Arqueologia, Antropologia, Ciências Econômicas, Direito e Gestão Pública – e o Mestrado em Ciências da Sociedade. Não é fácil, com certeza, lidar com todas as necessidades desses cursos, mas é possível e estamos muito confiantes, com muito gás para transformar o ICS em um instituto melhor e de qualidade. E, para isso, contamos com todos os nossos colegas coordenadores de cursos, docentes, discentes e o corpo técnico”.

A diretora reforçou ainda o compromisso do ICS com o desenvolvimento regional, “levando o curso de Direito para outros campi e localidades por meio do programa Forma Pará”; e de auxiliar o percurso acadêmico dos discentes indígenas, quilombolas, PcDs e vulneráveis sociais: “A gente pretende levar adiante isto, por meio de uma comissão permanente que vai acompanhar os nossos discentes, para que eles possam concluir e integralizar seu currículo, para que a gente possa entregá-los para a sociedade com capacidade para transformar essa região”.

ICTA – Os professores Frank Raynner Vasconcelos Ribeiro e Ynglea Georgina de Freitas Goch assumiram a direção do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA). “Estamos muito satisfeitos com o acolhimento que estamos tendo nesse momento, que é fundamental para a nossa motivação para os projetos futuros. A gente tem muitas ideias, muitas propostas e queremos colocar isso em prática, executar isso”, afirmou o diretor do ICTA, que é doutor em Biologia de Água Doce e Pesca Interior pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

Em seu discurso, o novo diretor do ICTA ressaltou ainda o desejo de fazer uma gestão compartilhada com a vice-diretora Ynglea Goch: “De fato, nosso instituto tem dois diretores. Infelizmente, aspectos normativos não permitem duas portarias de diretores. Mas sintam-se todos vocês à vontade para falar com a professora Ynglea enquanto responsável pelo nosso instituto também. Existe um acordo entre nós, inclusive espelhado pelo que vimos na gestão superior, que a gente percebeu que deu certo”.

Em seguida, foi a vez da vice-diretora ler um texto elaborado em conjunto pelos dois gestores, no qual manifestou agradecimento aos servidores docentes e discentes do ICTA pelo apoio que receberam nos últimos meses. “Esse apoio culminou em uma construção muito coletiva de nossas propostas para a gestão de nosso Instituto para os próximos quatro anos”, afirmou. “Reconhecemos que foi uma experiência enriquecedora em vários aspectos, principalmente no que se refere aos aspectos acadêmicos e de qualidade de vida em nosso ambiente de trabalho”.

Durante o discurso, a vice-diretora destacou o compromisso da nova direção “com um modelo de gestão democrática, coletiva e participativa, sempre pautada na ética, honestidade, respeito e diálogo”; e com a excelência dos cursos de graduação, “ampliando e melhorando as condições de infraestrutura, capacitando os docentes e técnicos em práticas pedagógicas eficientes e contribuindo efetivamente para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, pautado pela flexibilidade curricular, interdisciplinaridade e formação em ciclos, em vista de um processo integrado de formação continuada”.

Isco – Também tomaram posse os professores Waldiney Pires Moraes e Rayanne Rocha Pereira, que assumiram a direção do Instituto de Saúde Coletiva (Isco) pelos próximos quatro anos. “É uma alegria imensa estar de volta aqui na direção do Instituto. Assim como no ICTA, a nossa gestão também será compartilhada, inspirada no modelo de gestão das reitoras da Ufopa. A professora Raylane também terá poder de decisão nas questões que forem de competência da direção”, explicou o diretor Waldiney Pires Moraes, que é doutor em Neurociências e Biologia Celular pela Universidade Federal do Pará (UFPA). “Estamos muito motivados e à disposição para colaborar com toda a Universidade no que for possível. Uma das estratégias que colocamos no nosso plano de gestão foi ousar implantar a nossa unidade básica de saúde universitária”, revela.

Em seu discurso, Waldiney Moraes fez um resgate da história do Isco, que foi implementado quatro anos após a criação da Ufopa, destacando ainda a doação do navio Abaré para a Universidade e a implementação dos cursos de graduação e de pós-graduação do Instituto: “De forma equivocada, iniciamos esta grande universidade sem um instituto de saúde, mas felizmente isso foi reparado quatro anos depois e hoje nós já contamos com três cursos de graduação e três de pós-graduação: uma residência, um mestrado e o doutorado em biodiversidade, que está vinculado ao instituto”.

“Muitas outras conquistas que tivemos ao longo desse tempo foram graças ao esforço gigantesco de uma equipe maravilhosa que temos. Também quero agradecer publicamente às nossas coordenações acadêmicas, administrativas, técnicas, aos nossos professores e alunos, que foram muito guerreiros na construção deste instituto, que conseguiu protagonizar muita coisa na Ufopa”.

IEG – Últimos a tomar posse, os professores Abraham Lincoln Rabelo de Sousa e Manoel Roberval Pimentel Santos assumiram a direção do Instituto de Engenharia e Geociências (IEG). “Gostaria de agradecer aos colegas que nos apoiaram. Nós tivemos uma votação expressiva nas três categorias, professores, técnicos e alunos, que depositaram seu voto de confiança na gente”, afirmou Lincoln Sousa, que possui doutorado em Ciências da Computação pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

“Inicio esta jornada, este mandato, com a mente aberta e o coração em paz, com muita energia e vontade de cumprir todos os desafios de que o IEG precisa para alcançar o seu desenvolvimento”, afirmou o diretor em seu discurso de posse. “Vamos precisar colaborar muito com as pró-reitorias, diretores eleitos nas demais unidades, para pensar a nossa universidade. Me coloco à disposição para colaborar com vocês, para juntos fazermos essa transformação de que a Universidade precisa”.

O vice-diretor do IEG, Manoel Roberval Pimentel Santos, também agradeceu à comunidade acadêmica do instituto pelo apoio obtido: “Temos uma equipe muito competente e vamos contar com ela para que a gente possa desenvolver o melhor trabalho. O IEG é um dos maiores institutos da Ufopa, com nove cursos, então merece ser colocado em um lugar de destaque na Universidade, porque é um instituto importante para a região”.

Texto e foto: Maria Lúcia Morais – Comunicação/Ufopa

12/01/2023

 

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