Ultima atualização em 14 de Junho de 2018 às 14:35
Saindo dos muros da academia, doutorandos do Programa de Pós-Graduação em Sociedade, Natureza e Desenvolvimento (PPGSND) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) realizam nesta quinta-feira, 14, às 21h, na Barbearia Oliver, o primeiro evento Open Science de Santarém, com a exibição do documentário ambiental Tapajós Biodiversidade. O projeto/evento foi concebido e produzido pela própria turma como atividade acadêmica da disciplina Ecologia, Conservação e Manejo de Ecossistemas Amazônicos, ministrada pelos professores Luís Reginaldo e Sérgio Melo. Após a exibição do filme, a programação cultural ficará por conta da banda Argilas Selvagens.
Inspirada no movimento mundial chamado Open Science, que objetiva a abertura dos dados de ciência para a comunidade em geral, a ação em Santarém tem como foco mostrar, a partir das ações do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio), a realidade da pesquisa de campo de dois ecossistemas ambientais da região do Tapajós: as savanas de Alter do Chão e do Eixo Forte e o sítio de pesquisa do Programa de Grande Escala Biosfera-Atmosfera (LBA) na Amazônia na Floresta Nacional do Tapajós, bem como ressaltar a importância da gestão ambiental eficiente para a preservação, conservação e uso inteligente dos recursos naturais.
Evento similar, denominado Pint of Science, já ocorreu em mais de 50 cidades brasileiras no mês de maio deste ano. Nele, os cientistas trocaram tubos de ensaio por canecas de cerveja e, entre um gole e um petisco, conversaram sobre assuntos como febre amarela, funcionamento do cérebro ou efeito estufa.
Na avaliação do professor que coordenou o projeto, Luís Reginaldo Rodrigues, Santarém é um polo universitário carente deste tipo de evento de divulgação científica mais aberto ao público não universitário. “Santarém, nossa Pérola do Tapajós, e o mais importante polo universitário da região Oeste Paraense, mais do que merece eventos como esse, que buscam a divulgação do trabalho científico realizado por centenas de estudantes e professores/pesquisadores, sendo em grande parte ou quase exclusivamente custeados por recursos públicos. O tema biodiversidade é alvo constante de muitos grupos de pesquisa estabelecidos na Amazônia e ao mesmo tempo interessa à sociedade em geral”, acredita.
Comunicação/Ufopa, com informações da organização do evento
14/6/2018