Ultima atualização em 19 de Março de 2024 às 15:36
Reunião marca o início do diálogo entre a Reitoria e o comando de greve local.
A Reitoria da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) recebeu na segunda-feira, 18 de março de 2024, o comando de greve local dos servidores técnico-administrativos em educação. O encontro ocorreu na sala de reuniões do Conselho Universitário (Consun), no quarto andar do Bloco Modular Tapajós I da Unidade Tapajós, Campus Santarém. No Pará, além da Ufopa, servidores da Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) também entraram em greve a partir de 11 de março de 2024.
As principais reivindicações junto ao Governo Federal são um cronograma de reposição das perdas salariais, que já somam aproximadamente 53% desde 2010; e a reformulação da carreira da categoria, que tem a pior remuneração do executivo federal. Além de discutir temas relevantes à universidade, como corte de ponto, reposição de horas, definição de atividades essenciais, entre outros, a reunião marca o início do diálogo entre o movimento grevista local e a Administração Superior da universidade.
“A reunião foi um momento importante para o comando local de greve se apresentar. Então agora, como gestão superior, reconhecemos que temos um comando local de greve instalado, que é responsável pelo gerenciamento de gestão de pessoas durante o período da greve”, explica a reitora Aldenize Xavier.
“Fizemos alguns alinhamentos de como a Universidade vai funcionar durante esse período. Teremos um documento definindo quais são as atividades essenciais, que vão continuar funcionando dentro da Universidade. Não fizemos nenhum alinhamento em termos de percentual de servidores por setor, mas sim de elencar atividades essenciais para o funcionamento da Universidade”, esclarece Aldenize Xavier.
“A reunião foi muito proveitosa, porque conseguimos estabelecer um diálogo do comando de greve dos técnicos da Ufopa com a Reitoria”, afirma Sílvio Almeida, do comando de greve. “Demos encaminhamento a algumas questões que vão garantir que a universidade continue funcionando com algumas atividades que consideramos imprescindíveis para que a comunidade acadêmica não seja prejudicada, e estabelecemos uma agenda de atividades futuras, de possíveis momentos de maior organização em relação a esse período de greve na Ufopa”.
Segundo Sílvio Almeida, um dos primeiros encaminhamentos será a elaboração de uma minuta, a ser providenciada pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), que conterá orientações para os setores da universidade sobre o atendimento à comunidade acadêmica. “Também teremos outros pontos que são imprescindíveis para a nossa categoria, como as pautas locais, o corte de ponto e o acordo final da greve. São pautas que vamos estabelecer dependendo da continuidade dos trabalhos que serão desenvolvidos no período de greve, que a gente não sabe quanto tempo irá durar, porque vai depender das pautas dos comandos de greve nacionais e das mesas de negociação com o governo federal”.
Mais informações: https://www.sindtifes.org.br/
Comunicação/Ufopa
19/03/2024
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