Ultima atualização em 20 de Setembro de 2018 às 09:52
Desenvolvimento regional e arqueologia. Foram esses os temas abordados por pesquisas da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) que resultaram em livros lançados durante o XI Salão do Livro do Baixo Amazonas. Realizado no período de 7 a 16 de setembro, no espaço Pérola de Santarém, o Salão é promovido pelo Governo do Estado, com apoio da Prefeitura de Santarém. O reitor da Ufopa, Hugo Alex Diniz, e a pró-reitora de Ensino de Graduação (Proen), Solange Ximenes, participaram dos lançamentos.
Arqueologia – A destruição desenfreada dos sítios arqueológicos formados por terra preta e ricos em fragmentos pré-históricos na cidade de Santarém, no Pará, removidas sem o devido acompanhamento e revendidas para jardinagem, é denunciada no livro “Terra Preta - Passado, Presente e Futuro” do arqueólogo, jornalista e fotógrafo Edvaldo Pereira. O livro, editado pela Imprensa Oficial do Estado (IOE), foi resultado do trabalho de conclusão de curso (TCC) defendido pelo então aluno Edvaldo Pereira, no Programa de Antropologia e Arqueologia (PAA) da Ufopa. Seu lançamento ocorreu no sábado, 15, às 19h30, no XI Salão do Livro do Baixo Amazonas.
Desenvolvimento Regional - Organizado pelo professor Márcio Júnior Benassuly Barros, o livro “Floresta Nacional do Tapajós: Território, economia, gestão e manejo de recursos naturais na Amazônia” resultou do projeto de pesquisa “Políticas Públicas e Dinâmicas Territoriais: O caso da Flona Tapajós, Belterra (PA)”, executado de 2015 a 2017 na Ufopa. A obra foi lançada no dia 13 de setembro no estande da Prefeitura de Santarém.
Karolline de Melo Batista Pontes, que atualmente cursa mestrado na Ufopa, é uma das alunas que assinam artigo do livro. O seu artigo é resultado do trabalho de conclusão de curso (TCC) defendido no curso de Gestão Pública. Ela explica como a obra é formada: “Fazemos uma análise nas três comunidades da Floresta Nacional do Tapajós (Flona), estudamos como elas conseguem se desenvolver e ter uma fonte de renda e uma ocupação que se efetiva através de formas sustentáveis”. Ela afirma ainda que essas comunidades passam por uma situação de mudanças de características, pois ao redor da Flona nota-se o grande avanço da soja e essas comunidades têm uma área ambiental protegida, e apesar disso conseguem ter outra fonte de renda além da agricultura e do extrativismo vegetal utilizando os recursos naturais da floresta”.
Ainda segundo a mestranda, o Salão do Livro “desperta mais ainda a importância da leitura, não só para a comunidade jovem, mas também para os adultos que possam desenvolver o gosto pela leitura”.
O XI Salão do Livro do Baixo Amazonas – É uma extensão da 22ª Feira Pan-Amazônica do Livro, que ocorre em Belém. O XI Salão do Livro reuniu 150 expositores, em 32 estandes, que expuseram 22 mil títulos. Em Santarém se encerra o circuito da Feira Pan-Amazônica do Livro e dos salões literários programados para 2018. Neste ano o patrono foi o escritor e poeta paraense Age de Carvalho e o país homenageado, a Colômbia.
Comunica/Ufopa
19/9/2018
