Ultima atualização em 27 de Setembro de 2018 às 13:10
Com o tema “Ciência e Inovação Amazônica: Desafios e Perspectivas”, foi aberto na tarde desta quarta-feira, 26, no auditório da Unidade Tapajós, o VI Seminário de Pós-Graduação da Ufopa, que ocorre de 26 a 28 de setembro de 2018 no Campus de Santarém.
Participaram da mesa de abertura a vice-reitora da Ufopa, Aldenize Xavier; o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA), Rômulo Angélica; o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica da Ufopa, Domingos Diniz; a diretora de Pesquisa da Ufopa, Lenise Vargas Flores da Silva; e o assessor da Diretoria de Avaliação da Capes, André Brasil.
A vice-reitora, que na ocasião representou o reitor Hugo Alex Diniz, falou do papel da Ufopa na formação de doutores: “Estamos numa fase importante de expansão, que deve primordialmente passar pela pós-graduação. Nosso desafio é sermos um canal propulsor de formador de doutores aqui nesta região, que tem apenas 2% dos doutores”. Ela ressaltou o papel da Capes no incentivo da pesquisa na região Norte: “Nós conseguimos e agradecemos o representante da Região Norte no Conselho Permanente da Capes, isso ajuda a discutir políticas específicas para a nossa região”. Xavier citou ainda a criação do Fórum de Pesquisa da Região Norte como elemento importante para desenvolver a pesquisa.
Para o assessor da Diretoria de Avaliação da Capes, André Brasil, é necessário “reduzir assimetrias sem gerar assimetrias de qualidade”, ou seja, “é preciso estimular o crescimento da pós-graduação, da ciência na região Norte, mas precisamos também garantir que a qualidade com isso seja feita, seja equiparada com que é feito no resto do país para evitar que no futuro um diploma da região Norte tenha menos peso”.
O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPA, Rômulo Angélica, destacou os números da pós-graduação no Brasil: “O Sistema Nacional de Pós-Graduação tem quatro mil programas de pós-graduação no Brasil, destes a metade está na região Sudeste. A região Norte, incluindo o estado do Maranhão, tem cerca de 200 programas, ou seja, 5% daqueles, o que é uma assimetria muito grande”.
Rômulo Angélica chamou a atenção para outro aspecto: a graduação. Para ele, a pós-graduação (mestrado ou doutorado) não é melhor que a graduação: “Uma apoia a outra. Uma pós-graduação forte retorna pra a graduação em termos de laboratório e de possibilidade de parcerias internacionais que serão desfrutados pela graduação, por isso temos que consolidar as duas”.
O pró-reitor da Proppit, Domingos Diniz, e a diretora de Pesquisa, Lenise Vargas Flores da Silva, reiteraram os objetivos do VI Seminário para o crescimento institucional e regional e para promover o intercâmbio do conhecimento.
Outro objetivo é discutir estratégias para o aumento da propagação da ciência produzida na Amazônia. Esses temas estão sendo debatidos por meio de palestras e mesas-redondas.
Promovido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Tecnológica (Proppit), o evento apresenta à comunidade acadêmica trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelos pós-graduandos associados aos projetos de teses e dissertações.
Participam do seminário alunos de graduação e de pós-graduação da Ufopa e de outras instituições de ensino superior da região. Os 66 resumos aprovados serão apresentados na modalidade de pôster, na tarde desta sexta-feira, 28, no saguão da Unidade Tapajós.
Mais informações na página do evento: http://ufopa.edu.br/seminarioposgraduacao2018.
Serviço: VI Seminário de Pós-Graduação da Ufopa
Comunicação/Ufopa
27/9/2018