Ultima atualização em 2 de Dezembro de 2024 às 15:33
Crianças menores de 5 anos, idosos e gestantes pertencem ao grupo de maior risco e devem manter a atenção redobrada.
A Diretoria de Saúde e Qualidade de Vida (DSQV) da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) divulgou um comunicado sobre o impacto causado na região de Santarém pela poluição do ar por fumaça das queimadas na Amazônia.
A exposição ao ar poluído pela fumaça pode gerar várias consequências para a saúde, desde sintomas mais leves, como lacrimejamento e vermelhidão nos olhos, dor de cabeça, congestão nasal e coriza, até sintomas mais graves, como sensação de falta de ar, tosse intensa e dificuldade para respirar, além de agravar as condições de saúde de pessoas que sofrem de doenças do sistema respiratório, como rinite alérgica, asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), e de pessoas com insuficiência cardíaca.
Diante desse problema de saúde pública, a DSQV faz as seguintes recomendações à população em geral:
Aumentar a ingestão de água e líquidos para manter as membranas respiratórias úmidas e protegidas;
Permanecer, sempre que possível, em ambientes fechados, preferencialmente bem vedados e com conforto térmico adequado. Buscar ambientes com ar-condicionado e filtros de ar;
Manter portas e janelas fechadas durante os horários de maior concentração de poluentes no ar, para minimizar a penetração da poluição externa nos ambientes internos;
Evitar atividades físicas ao ar livre durante este período do ano;
Não consumir alimentos, bebidas ou medicamentos que tenham sido expostos a detritos de queima ou cinzas;
Utilizar, preferencialmente, máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100, que podem reduzir a inalação de partículas se usadas corretamente por pessoas que precisem sair de casa. No entanto, a recomendação prioritária é permanecer em locais fechados e protegidos da fumaça.
Os grupos de maior risco são crianças menores de 5 anos, idosos e gestantes, com os quais se deve ter atenção redobrada às recomendações mencionadas. É importante atentar a sintomas respiratórios e buscar atendimento médico o mais rapidamente possível.
Confira AQUI o comunicado completo da DSQV/Ufopa.
Ascom/Ufopa
02/12/2024