Ultima atualização em 14 de Outubro de 2024 às 16:52
Ana Caroline é do curso de Bacharelado em Ciências Biológicas do ICTA.
A aluna Ana Caroline da Silva Viana, do curso de Ciências Biológicas do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas (ICTA), conquistou o 2º lugar no concurso de Melhor Trabalho de Iniciação Científica, com o estudo “Impactos do Manejo Florestal Comunitário sobre um gênero de espécies da família Tinamidae (Tinamus sp) na Floresta Nacional do Tapajós – PA”.
O objetivo do trabalho foi avaliar o impacto do manejo florestal madeireiro sobre aves cinegéticas da família Tinamidae, como Tinamus tao (vulnerável), Tinamus guttatus (quase ameaçada) e Tinamus major (quase ameaçada), que ocorrem na Floresta Nacional do Tapajós (Flona). A fauna foi monitorada por meio de transectos lineares e armadilhamento fotográfico, possibilitando a comparação entre áreas manejadas e preservadas com base na densidade, ocupação e taxa de registro dessas espécies.
O projeto foi desenvolvido dentro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no âmbito do Programa Monitora e em parceria com o Laboratório de Ecologia e Conservação (Labecon) da Ufopa. A orientação foi do analista ambiental Bruno Delano Chaves do Nascimento, do ICMBio, e do Prof. Edson Varga Lopes (Ufopa).
O evento contou com a participação de estudantes de todo o Brasil que desenvolvem suas pesquisas no âmbito do Pibic do ICMBio. A premiação é de grande importância para a região Norte do país e para a Amazônia, evidenciando o valor do trabalho científico realizado por alunos da própria região.
Para Ana Caroline, a participação no evento foi de grande relevância. “Agradeço, primeiramente, ao ICMBio, especialmente à equipe da Flona do Tapajós, por todo o apoio e oportunidade, antes e durante o período do Pibic. Também sou grata aos monitores da Biodiversidade que me acompanharam em campo durante as campanhas do Monitora, sem os quais a coleta de dados por avistamento não teria sido possível. Agradeço ao Laboratório de Ecologia e Conservação (Labecon) pela parceria, especialmente por disponibilizar as armadilhas fotográficas que foram essenciais para o trabalho”.
Ascom/Ufopa
Foto: Divulgação
14/10/2024