Ultima atualização em 19 de Agosto de 2020 às 09:41
A Rede Nutracêutica, formada pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade do Estado do Pará (Uepa) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), assinou na última segunda-feira, 25, a minuta do convênio com a Secretaria e Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet), com o objetivo de potencializar a cadeia produtiva de alimentos nutracêuticos no estado.
A intenção é estudar frutas, sementes e peixes da região, que serão utilizados como matéria-prima para a produção dos alimentos que concentram potenciais nutritivos e farmacêuticos e seus benefícios para a saúde humana. O pró-reitor de Pesquisa, Pós-Gradução e Inovação Tecnológica da Ufopa, Domingos Diniz, acrescentou que o objetivo maior é promover desenvolvimento com a floresta em pé. “Serão estudados os alimentos da floresta que garantem, promovem a saúde das pessoas. É a sustentabilidade humana”, acrescentou.
A partir da parceria, será possível capacitar profissionais e construir laboratórios de solo, microbiologia, bromatologia e qualidade de água nas Escolas de Ensino Técnico do Pará (Eetepas) que funcionam nos municípios de Oriximiná, Santarém, Monte Alegre e Itaituba. O trabalho será coordenado pela Rede Nutracêutica e gerenciado pela Fundação de Integração Amazônica (Fiam) da Ufopa.
“A partir disso será feita a valorização dos arranjos produtivos desses municípios, onde os produtores receberão completo assessoramento técnico e tecnológico”, informou Igo Leite, professor da Ufopa e representante da Fiam.
Segundo o secretário da Sectet, Carlos Maneschy, “é um projeto pioneiro que reúne órgãos estaduais e federais no desenvolvimento de alimentos com comprovado benefício para a saúde humana, os chamados nutracêuticos”.
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Comunicação/Ufopa, com informações da Sectet
26/11/2019