Ultima atualização em 1 de Abril de 2019 às 09:16
Dando continuidade ao projeto de otimização dos espaços físicos da Universidade, que tem por objetivo principal reduzir custos com aluguéis, os próximos setores a serem remanejados serão as unidades acadêmicas ICTA, IEG, Isco e Ibef. Alunos e servidores dos institutos, atualmente alocados na unidade Amazônia e em parte da unidade Tapajós, deverão ocupar as novas instalações do Bloco Modular Tapajós (BMT), na unidade Tapajós, a partir do próximo mês de maio.
O primeiro a se mudar será o ICTA, que deixará o prédio anexo à unidade Amazônia. A Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) está desenvolvendo layouts para ocupação dos novos espaços e, para isso, vem fazendo um levantamento dos setores. “Verificamos quantas seções, coordenações, secretarias, diretorias eles possuem. Também checamos o número de estudantes e servidores, quem trabalha em cada lugar, e o mobiliário existente”, explica a arquiteta e urbanista da Sinfra, Laíse Quemel, responsável pela mobilização física destes setores.
De acordo com a arquiteta, a otimização dos espaços e as novas propostas de layout visam, prioritariamente, à acessibilidade, à rota de fuga em caso de pânico, aos ambientes economicamente viáveis (iluminação e ventilação naturais, compartilhamento de equipamentos, como nobreaks) e à qualidade de vida, gerada por um ambiente de trabalho bem pensado.
Através do levantamento feito, a Sinfra identificou uma grande quantidade de mobiliário presente nos institutos. “Temos que avaliar o que realmente é necessário. Precisamos otimizar o mobiliário, reduzindo um pouco essa quantidade para caber no layout do novo prédio”, ressalta Laíse. Como os armários só podem ser transportados vazios, os institutos deverão aproveitar a ocasião da mudança para fazer uma triagem do conteúdo desses móveis.
Para ajudar nessa tarefa, o Arquivo Central promoveu, de 27 a 29 de março, palestras e oficinas sobre gestão de documentos para servidores do ICTA, IEG e Isco. A intenção é melhorar a eficiência através da destinação adequada de materiais, separando o necessário do desnecessário, além de se organizar adequadamente os arquivos institucionais, preservando documentos, agilizando a localização e otimizando espaços. “Com a triagem, podemos reduzir bastante a ocupação dos armários e o número de mobiliário”, avalia a arquiteta. Com o material descartado, a ideia é efetivar uma parceria com alguma instituição que recolha o material ou implantar um programa de reutilização na própria Universidade.
Comunicação/Ufopa
29/3/2019