Ultima atualização em 11 de Abril de 2018 às 11:00
A comunidade acadêmica da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) pode usufruir de um novo espaço para estudo e lazer na área em frente ao Instituto de Biodiversidade e Florestas (Ibef), na Unidade Tapajós, inaugurado no dia 23 de março de 2018. Estudantes dos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal revitalizaram a área aberta, que antes estava sem uso, com o paisagismo ecológico.
A atividade foi resultado da disciplina “Floricultura e Paisagismo”, ministrada pela professora Helionora Alves Chiba, que tem por objetivo a construção de uma visão crítica e reflexiva sobre a produção e uso de plantas ornamentais em soluções paisagísticas de praças, parques e jardins.
Para isso, a professora propôs aos alunos um desafio: “Eu queria que os alunos usassem a criatividade, pegando materiais que não tivessem nenhum custo financeiro. E, realmente, eles me surpreenderam. Conseguiram utilizar o material adequadamente e deixar o ambiente bacana”.
A Diretoria de Almoxarifado e Patrimônio (DAP) forneceu grande parte dos materiais, como tinta, pincel, além de cadeiras, mesas, pias, latas, garrafas etc. Outros, como pneus e adubo, foram conseguidos pela turma fora da Universidade.
Com apoio da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra), o local foi roçado e as árvores, podadas. Agora, conta com mesas e cadeiras, além de um jardim. As plantas do espaço foram reaproveitadas e as mudas, produzidas na Fazenda Experimental da Ufopa.
O resultado foi comemorado com um piquenique, iniciativa dos próprios alunos para mostrar que o ambiente pode servir para atividades de lazer, estudo e descanso. Os 21 discentes ainda participaram de uma oficina de ikebana, arte milenar japonesa de arranjos florais, com a professora Honorata da Silva, da Academia Saguetsu de Ikebana.
“Foi a primeira experiência que eu fiz junto à disciplina. Pretendemos continuar, levando a outros espaços da instituição, já com a parceria firmada com a Fazenda Experimental, a Sinfra e a DAP. É uma forma de os alunos também deixarem algo para a instituição”, afirma a professora.
Luena Barros - Procce/Ufopa
6/4/2018